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09/10/2012 - 03h20

Incra e Ibama flagram no Pará extração ilegal de madeira

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AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM

Um esquema de extração ilegal de madeira foi descoberto no interior de um assentamento rural na região onde a missionária norte-americana Dorothy Stang foi morta em 2005, no município de Anapu (a 766 km de Belém).

Antes do flagrante, madeireiros invadiram áreas do assentamento e derrubaram árvores ilegalmente. O caso veio à tona há duas semanas e meia, após denúncia dos moradores do assentamento.

Servidores do Incra (autarquia responsável pela reforma agrária) e do Ibama (órgão de fiscalização ambiental) flagraram árvores derrubadas e apreenderam máquinas. O valor dos equipamentos chega a R$ 1 milhão.

Depois disso, o clima de tensão recrudesceu. Os moradores do assentamento dizem que estão sob risco, já que madeireiros pretendem voltar ao local para buscar as máquinas apreendidas.

Os assentados dizem que um grupo de seis homens armados foi ao local, após a apreensão, para levar um dos tratores. Outras quatro máquinas permanecem no local.

Segundo o Incra, não há policiais fazendo segurança do assentamento. "Somos seis servidores do Incra na cidade e estamos nos revezando, mas não ficamos armados. Já pedimos reforço à Força Nacional de Segurança", afirmou Fagner Garcia, coordenador do Incra em Anapu.

A equipe do Ibama, chamada com urgência para fazer a apreensão, prepara uma nova incursão, desta vez para identificar os responsáveis.

A suspeita é que haja empresas por trás do esquema. Segundo o Ibama, elas usam planos florestais aprovados para outras áreas com o objetivo de dar aspecto de legalidade à madeira extraída de locais proibidos.

 

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