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20/10/2012 - 17h25

Líder, Haddad diz que 'juiz só apita o fim do jogo' no próximo domingo

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DE SÃO PAULO

Dezessete pontos à frente de seu rival José Serra (PSDB) na disputa pela prefeitura paulistana, o candidato do PT, Fernando Haddad, tentou evitar neste sábado (20) o clima de "já ganhou" e afirmou em discurso que "o juiz só apita o jogo às 17 horas do dia 28", referência à hora de fechamento das urnas e à data do segundo turno.

"Até lá temos que continuar debatendo", afirmou em evento no sindicato de representantes de hotéis, bares e restaurantes, no centro de São Paulo.

Questionado sobre o tom da campanha na reta final, o petista disse sempre adotar o estilo "Haddad paz e amor" --referência à tendência que Lula apregoava à própria candidatura em 2002.

"Eu nunca entrei nesse clima de belicosidade, sempre procurei me manter da mesma forma. Quando tinha 3% era o mesmo sujeito de hoje, não alterei meu comportamento", afirmou.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada quinta-feira (18), ele tem 49% das intenções de voto contra 32% de Serra.

O petista falou também sobre reportagem deste sábado da Folha que mostra que 19% do eleitorado paulistano está indeciso ou pretende votar branco ou nulo -- recorde para o período. Disse esperar que uma "campanha propositiva" atraia esse eleitorado.

Comentou ainda o desabafo de sua ex-adversária Soninha Francine (PPS), que em texto publicado ontem o chamou de "filho da puta". Disse que pediu a sua equipe jurídica que não tomasse medidas formais e creditou o incidente ao "calor da disputa".

"Foi um ato impensado e não quero fazer disso uma discussão na última semana. Isso passa, é calor da última semana."

O petista voltou a propor a criação de um conselho municipal de desenvolvimento econômico e social, nos moldes do que existe no governo federal, e defendeu a elaboração de um plano diretor metropolitano, que envolva as cidades da Grande São Paulo.

"Precisamos de instituições que pensem a cidade permanentemente, dez, vinte, trinta anos para frente, para não ficar ao sabor do ciclo político", afirmou.

Disse ainda que para implementar seu projeto de descentralização da cidade, "cinco leis estruturais precisarão ser revistas": o Código de Obras, a Lei de Zoneamento, o Plano Diretor, a Lei das Operações Urbanas e parte das leis tributárias.

 

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