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Disputa em Campinas mobiliza candidatos à sucessão presidencial
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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
A disputa que opõe PT e PSB em Campinas (SP) transformou a cidade em centro de peregrinação de políticos em busca de votos para seus candidatos e exposição pessoal em um dos principais colégios eleitorais do país.
Jonas Donizette (PSB), que terminou o primeiro turno com 47,6% dos votos válidos, enfrenta hoje Marcio Pochmann (PT), que teve 28,6%.
Pesquisa Ibope divulgada ontem mostra o socialista com 59% das intenções de voto válidos contra 41% do petista (49% a 34% na conta dos votos válidos).
Líderes do PT, PSB e PSDB --que tem o vice na chapa de Donizette-- desembarcam na cidade desde o primeiro turno, mas o movimento cresceu na segunda fase da campanha, quando também se acirrou o clima entre PT e PSB.
Para Renato Simões, coordenador da campanha de Pochmann, a eleição local "movimenta expectativas nacionais" dos partidos e é uma peça importante no xadrez da sucessão estadual em 2014.
Presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos passou pela cidade e disse que Campinas é "fundamental" aos planos de seu partido na região Sudeste.
A cidade, com mais de 1 milhão de habitantes, só perde para São Paulo e Guarulhos em número de eleitores no Estado. A economia local cresceu mais do que a da capital entre 1999 e 2009.
Nas últimas semanas, cerca de 20 políticos de expressão estiveram em campanha na cidade. Entre eles a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, em apoio a Pochmann, e os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin, puxando votos para o PSB.
Quatro ministros e três deputados federais também foram enviados pelos partidos, assim como senadores. O PSB apostou em prefeitos que venceram disputas contra o PT em outras cidades, como Geraldo Júlio (PSB-Recife).
"O adversário representa uma página que Campinas quer virar", afirma Donizette, explorando as cassações do petista Demétrio Vilagra, ex-vice-prefeito, e do ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) na crise política que atingiu a cidade em 2011.
O socialista também chegou a dizer que Pochmann não conhece Campinas e representa uma candidatura "artificial", pois há sete anos o economista trabalhava em Brasília como presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e foi indicado ao partido por Lula.
Pochmann buscou vincular o adversário à gestão tucana no Estado, que, para ele, "vira as costas para Campinas". Criticou projetos de Donizette, que foi radialista e desde 1992 tem sido eleito para o Legislativo. "Nunca administrou, só tem experiência de falar na tribuna."
No segundo turno, ambos focaram propostas na ampliação do Bilhete Único e em educação em tempo integral.
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