Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/12/2012 - 15h56

Procuradoria denuncia suspeitos de usar falsa igreja para lavar dinheiro

Publicidade

DE SÃO PAULO

O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou na quarta-feira (19) três pessoas acusadas de usar uma falsa igreja para lavar dinheiro.

O grupo foi investigado na Operação Lava-Rápido, da Polícia Federal, deflagrada em outubro. Na época, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e seis de prisão nas cidades de São Paulo, Atibaia e Valinhos.

PF desarticula quadrilha suspeita de usar igreja para sonegar impostos

A Procuradoria acusou os envolvidos pelos crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, evasão de divisas e falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, o grupo, além da igreja, utilizou de mais de 100 "empresas fantasmas" e movimentou mais de R$ 500 milhões.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Procuradoria.

Segundo o Ministério Público, a investigação começou quando a Receita Federal e o Conselho de Atividades Financeiras identificaram movimentações suspeitas feitas pelo grupo.

A denúncia afirma que o principal membro do grupo seria o responsável pela falsa igreja. No local indicado funcionava uma academia de ginástica, informou a PF.

De acordo com a Procuradoria, a igreja estava no nome de pessoas que não saberiam da sua existência.

A associação religiosa foi criada para ter imunidade tributária e diminuir a chance de uma investigação, segundo a investigação.

A ação tramita na 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página