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PDT não descarta sair da base para lançar candidato em 2014
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ERICH DECAT
DE BRASÍLIA
Afastado do governo desde dezembro de 2011, quando deixou o comando do ministério do Trabalho sob uma série de denúncias, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, não descarta a possibilidade de o partido deixar a base aliada e lançar uma candidatura própria à Presidência da República em 2014.
A pasta é ocupada atualmente por Brizola Neto, uma escolha considerada como pessoal da presidente Dilma Rousseff.
Lupi e Brizola Neto estão hoje em lados opostos dentro do partido. O primeiro é candidato à reeleição à presidente da legenda. O segundo trabalha para lançar um nome na disputa interna prevista para ocorrer na reunião da Executiva no próximo mês de março.
Nesse encontro, o partido deve definir sua permanência na base governista.
"A candidatura própria para 2014 é algo que mobiliza muita gente dentro do partido. É uma tese muito forte, esse processo está em aberto", disse Lupi. "Mas tudo ainda depende de todo o processo de março."
Um dos nomes cogitados para disputar a Presidência da República em 2014 é o do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que se colocou internamente como uma opção.
Apesar da possibilidade de um voo solo, Lupi diz que ainda aguarda um convite de Dilma para discutir sobre as alianças com o partido.
"O que está faltando um pouco são as relações institucionais. Tem que se ampliar o diálogo. Não há mais reunião com os presidentes dos partidos como havia antes. Isso não é uma queixa minha, mas de forma geral", disse Lupi.
Apesar das queixas do dirigente, Dilma conversou ontem com o presidente licenciado do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, e com o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Na saída do encontro, Campos evitou falar sobre o processo sucessório de 2014.
"Não fomos convidados, ainda. Acho que provável e naturalmente que nos chamem", disse Lupi, que vê como legítimo a discussão da distribuição de espaços no governo.
Segundo ele, após passar mais de um ano das denúncias que culminaram na saída do ministério ainda é reconhecido nas ruas de forma positiva.
"Tomei porrada de todo lado, mas a imagem que ficou foi o 'eu te amo Dilma'", afirmou Lupi que no auge da crise na pasta disse que amava a presidente.
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