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09/04/2013 - 15h34

Em Porto Alegre, Campos reclama da 'falta de diálogo' com Planalto

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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Em visita ao Rio Grande do Sul nesta terça-feira (9), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência em 2014, reclamou da "falta de diálogo" com o governo federal e disse temer um aumento do desemprego no país ainda neste ano.

Campos citou como exemplo da ausência de debate a medida provisória dos Portos proposta pelo governo Dilma Rousseff. Ele critica a proposta por temer perda de controle sobre o terminal de Suape. Afirmou que o Planalto "solapou" a autonomia que os Estados até então tinham para administrar esses terminais.

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"Há horas em que há espaço [para diálogo], e há horas em que não há", disse.

Em palestra a empresários, o governador e presidente nacional do PSB também afirmou que o país perdeu a oportunidade de fazer uma reforma tributária no momento em que o país crescia e fez referência à crise do mensalão, durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).

Afirmou que o governo "se meteu em uma crise política" quando tinha condições de fazer mudanças na legislação.

Ao comentar a situação da economia do país, ele disse que o Brasil só conseguirá manter o nível atual de emprego se crescer 3% em 2013 --índice muito maior do que o 0,9% obtido no último ano. Afirmou que não houve nenhum caso no mundo em que a quantidade de postos de trabalho se manteve sem crescimento. "As coisas não vão bem", resumiu.

Também reclamou da qualidade dos debates na campanha presidencial de 2010 e disse que o país está vivendo os reflexos de uma eleição "despolitizada".

SUCESSÃO

Campos teve uma agenda intensa durante o dia: se encontrou com o governador gaúcho, Tarso Genro (PT), com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), e participou de um evento com empresários.

O possível candidato a presidente disse que não discutiu com Tarso seus planos para 2014 e não quis comentar entrevista do petista à Folha, em que o governador gaúcho afirmou que a iniciativa do PSB seria um "erro político". Ele disse ter debatido apenas economia e temas como pacto federativo.

 

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