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Terceirizados fazem protesto contra empresas contratadas pelo Senado
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NOELI MENEZES
DE BRASÍLIA
Cerca de 200 funcionários terceirizados do Senado aproveitaram nesta terça-feira a repercussão do anúncio da recontratação de 1.600 servidores para fazer uma manifestação, em frente à entrada do plenário, contra supostos problemas que têm com as empresas que os contrataram.
Eles reclamam de não pagamento de férias, não equiparação salarial de servidores da limpeza com os da copa e da tentativa de uma das empresas de diminuir o valor do vale-refeição.
Segundo o presidente da Associação dos Servidores Terceirizados do Senado, Waldemiro Livingston, as empresas não cumprem acordos firmados em convenção coletiva. "E as mesmas empresas estão participando do novo edital."
A Diretoria-Geral do Senado reconheceu que a Adservis, que foi multada em R$ 3,8 milhões pela Casa por não cumprimento de contrato, está concorrendo no novo edital, mas afirma que, legalmente, não havia como impedir que ela participasse da licitação.
O Senado deve aplicar uma segunda multa à empresa, no valor de R$ 4 milhões, por não pagamento de salários dos terceirizados. Com isso, a empresa deve ser declarada inidônea pela Casa e passará a ser impedida de participar de concorrência ou de firmar contrato.
A Casa assumiu o pagamento dos funcionários da Adservis desde janeiro e acabou não pagando as férias, o que gerou protesto dos servidores. A direção estuda se pagará o benefício ou se aconselhará os funcionários a entrarem na Justiça contra empresa, que seria a verdadeira responsável pela contratação.
O diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, vai receber no final da tarde uma comissão formada por representantes dos terceirizados e pelos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Paulo Paim (PT-RS).
A Folha telefonou para a Adservis, sediada em Belo Horizonte, e esperou na linha por mais de 15 minutos. Ninguém da diretoria da empresa quis falar com a reportagem.
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