Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/06/2010 - 09h42

Sócio de pivô do dossiê continua na equipe da campanha de Dilma

Publicidade

RANIER BRAGON
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

O desfecho planejado pelo comando da campanha de Dilma Rousseff (PT) para tentar sepultar a "crise do dossiê" ainda não se concretizou. A Lanza Comunicação continua com o contrato com o PT e um de seus sócios seguia até ontem atuando na estrutura de campanha.

No sábado, o jornalista Luiz Lanzetta, dono da Lanza, anunciou a rescisão unilateral do contrato com o PT. Lanzetta foi apontado em reportagens como responsável por encomendar dossiê contra José Serra (PSDB) e investigação para detectar vazamento de informações na própria campanha. Ele nega.

Até ontem, porém, o PT não havia formalizado o desligamento da empresa --cujo contrato vai até o dia 31-- e estudava a forma jurídica de tratar o tema, já que pretende manter a maioria dos assessores contratados via Lanza.

Além disso, o sócio de Lanzetta, o jornalista Robson Barenho, continuava trabalhando na campanha de Dilma, na área de rádio.

Ontem, a situação da Lanza foi discutida em reunião da coordenação da campanha. O secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, afirmou que o contrato será "rescindido formalmente".

Sobre a permanência do sócio da Lanza na campanha, petistas disseram que também ainda é objeto de análise quem são os assessores que vão permanecer.

"Não temos nada contra ele [Barenho]. Não temos nada contra Lanzetta, foi ele quem decidiu sair. Vamos discutir isso ainda, mas estamos contentes com a equipe", disse o secretário nacional de Comunicação do partido, André Vargas.

Apesar de o PT não negar a participação de Barenho, ele disse que não tem ligação formal com a campanha. A Folha tentou falar com Barenho pelos telefones da casa montada para a pré-campanha de Dilma. Funcionários confirmaram que ele continuava na casa.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página