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12/06/2010 - 13h18

Serra critica elogios a "ditadores de todos os lados do planeta"

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em discurso neste sábado durante a convenção do PSDB para o lançamento de sua candidatura a presidente da República, o ex-governador de São Paulo José Serra afirmou que "não fica bem elogiar ditadores de todos os lados do planeta".

Confira a cobertura do evento em tempo real

Crítico das alianças do governo Lula com países como o Irã, Cuba e Venezuela, Serra afirmou ainda que "muitos políticos que se apresentam como democratas desdenham da democracia nas suas práticas diárias".

Com a voz rouca e um pouco gripado, iniciou seu discurso de maneira mais formal. "Sim, eu aceito ser candidato a presidente da República", começou Serra. Em seguida já partiu para um discurso mais duro. "Não aceito a patrulha de ideias. Nem vermelho nem azul", continuou o tucano.

Criticou também o aparelhamento do Estado por quem está no poder. "A oposição nunca deve ser aniquilada pelo uso do poder financeiro do Estado", afirmou Serra, que aproveitou o assunto para dizer que não tem "patota corporativa" nem "esquadrão de miitantes".

Após o início de ataques aos seus adversários, Serra passou a fazer um discurso mais propositivo e passou a enumerar algumas de suas propostas, como a criação de 1 milhão de vagas em escolas técnicas e de 150 ambulatórios médicos de especialidade em dois anos. Apesar da gripe, Serra terminou seu discurso garantindo disposição física. "Nunca tive tanta energia física quanto nessa semana", concluiu o candidato.

Ao final, ao som do jingle "Eu quero Serra", o tucano foi abraçado por aliados, entre eles, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, que fez um pequeno discurso antes de Serra e foi muito aplaudido.

O evento de lançamento da campanha tucana está sendo realizado em Salvador, em um dos clubes mais tradicionais da capital da Bahia, mas que está decadente, o Centro Espanhol. A convenção do PSDB será o último evento realizado no clube em seus moldes atuais. Afundado em dívidas trabalhistas, inadimplência de sócios, entre outros passivos, o clube foi desmembrado.

O local tem infraestrutura precária, mas foi o único espaço encontrado pelo PSDB em Salvador para realizar sua convenção. A estrutura que tem previsão para abrigar cerca de 4.000 pessoas hoje foi erguida sob quadra de futebol de grama sintética e quadras de tênis. O local tem cerca de 50 vagas de estacionamento.

O sonho do partido era realizar o evento no Centro de Convenções de Salvador, que é administrado pelo governo baiano, comandado por Jaques Wagner (PT). O espaço, contudo, já estava reservado para um congresso.

 

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