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09/08/2010 - 18h24

Aécio contesta candidatura de Hélio Costa ao governo mineiro

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O ex-governador Aécio Neves contestou por via indireta a candidatura de Hélio Costa (PMDB) ao governo mineiro, às vésperas do comício que o presidente Lula fará nesta terça-feira (10) em Belo Horizonte. Disse que "não se impõe" candidato para "saciar interesses".

Principal liderança do PSDB-MG, Aécio afirmou que a definição tucana em Minas não se deu para atender a uma aliança nacional. Ele, porém, é o maior responsável por lançar a candidatura à reeleição de Antonio Anastasia ao governo mineiro.

Será a primeira disputa eleitoral em que Anastasia participará como cabeça de chapa. Até então, ele só havia concorrido em 2006 como candidato a vice na chapa liderada por Aécio.

"Anastasia é candidato a governador não para atender a uma necessidade de uma coligação nacional ou para saciar interesses de fora de Minas. É candidato porque demonstrou ao longo dos oito anos ter as melhores condições de dar continuidade ao nosso trabalho. Isso não se impõe", afirmou.

A declaração se deu no final de semana durante evento de campanha em BH.

Também no fim de semana, em São Lourenço, Hélio Costa falou em evento de campanha que sua candidatura em aliança com o PT é um "sonho" de Lula.

"Nós somos da turma do Lula, da turma da Dilma e temos a chapa dos sonhos. Queremos fazer em Minas o que Lula fez no Brasil. O presidente Lula disse que era importantíssimo, para dar seguimento às suas ações, um governo sintonizado em Minas Gerais", afirmou Costa, candidato ao governo mineiro.

O comício que Lula fará ao lado da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, e de Costa será o primeiro em Minas, Estado que tem merecido atenção do PT e do PSDB, por ser o segundo maior colégio eleitoral do país (com 14,5 milhões de eleitores).

Não por acaso, o PT nacional, com a anuência de Lula, impôs o nome de Costa após o PT mineiro tentar emplacar uma candidatura petista. Lula não admitiu que em Minas PMDB e PT se dividissem, como ocorreu na Bahia.

Essa posição de Lula atendeu ao desejo do PMDB nacional, que colocou no rol das suas exigências para fazer aliança nacional com o PT que Costa fosse o escolhido.

Para arrematar isso, Lula também influiu para que o ex-ministro Patrus Ananias aceitasse ser vice de Costa. Nessa composição, o ex-prefeito Fernando Pimentel, que era o principal oponente ao nome de Costa na disputa pelo espaço eleitoral, virou candidato ao Senado.

 

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