Justiça Eleitoral acata representação do PSDB contra Hélio Costa por suposto caixa dois

O plenário do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Minas Gerais acatou hoje por cinco votos contra uma representação da coligação liderada pelo PSDB contra o senador Hélio Costa (PMDB), candidato ao governo mineiro, por suposto ilícito financeiro na campanha do peemedebista.

A campanha de Costa negou as suspeitas tucanas de uso de caixa dois. Disse que a coligação do rival Antonio Anastasia (PSDB), que tenta se reeleger governador de Minas, faz "tempestade em copo d'água".

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Alega a coligação tucana que as irregularidades ocorreram porque o peemedebista utilizou um avião e um helicóptero nos dias 9 e 10 de julho, alugados de uma empresa em São Paulo, e não declarou as despesas realizadas à Justiça Eleitoral.

A representação tucana tinha sido recusada pelo desembargador Antônio Carlos Cruvinel no último dia 16. Ele entendeu que representação desse tipo só deve ser feita após a diplomação dos eleitos.

Houve recurso e o plenário do TRE decidiu acatar o pedido, abrindo a investigação e dando prazo para que a coligação de Costa possa apresentar sua defesa no processo.

Na representação, o PSDB diz que a despesa com deslocamento nas aeronaves é "ilícita" porque foi "realizada antes da emissão dos recibos eleitorais, requisito indispensável para a captação e gasto de recursos, havendo, ainda, altíssima probabilidade de a despesa correspondente --já que a empresa de táxi aéreo cobra adiantado por seus serviços- ter sido quitada com recursos que não transitaram na conta bancária específica".

A assessoria da campanha de Costa disse que o alegado gasto antecipado de campanha não procede porque as locações das aeronaves foram pagas pelo PMDB, não pelo candidato.