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02/09/2010 - 12h40

Gabeira vê ameaça a Estado de Direito em violação de sigilo e 'coronelismo' no Rio

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DO RIO

O deputado Fernando Gabeira (PV), candidato ao governo do Rio, afirmou na manhã desta quinta-feira que a violação do sigilo fiscal da filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, e de políticos ligados ao PSDB revela uma "situação em que o Estado de Direito não é respeitado".

"É fundamental que a gente tenha a consciência de que num Estado democrático de Direito, essas coisas seriam apuradas com rapidez e os culpados, punidos sem complacência, e os envolvidos do governo seriam afastados imediatamente. Infelizmente estamos perdendo esse contato com o Estado democrático de Direito e as pessoas precisam compreender que não basta ter um governo popular. O governo popular não é dono do Brasil nem das leis", disse o candidato, que tem apoio do PSDB no Rio.

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Ele comparou a prática com a adotada pelo ex-presidente Fernando Collor de Melo durante a campanha de 1989 contra o à época candidato Luiz Inácio Lula da Silva, hoje presidente. Serra fez ontem relação semelhante.

"Quando eu apoiava o PT, essas armações eram feitas por grupos que nós considerávamos superados na política brasileira, como foi aquela campanha do Collor contra o Lula. Esses métodos foram assimilados por algumas pessoas que dizem próximas do PT. Eu não posso condenar a todos, porque não tenho elemento para isso. Mas acho que foi uma violação política, por interesses políticos visando a candidatura do Serra."

"CORONELISMO"

Gabeira afirmou que o Rio ainda vive "a fase do coronelismo", referindo-se à ação da Procuradoria Regional Eleitoral contra o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), seu adversário na disputa.

Segundo o Ministério Público Federal, o prefeito de Italva, Joelson Soares (PDT), incitou servidores do município a fazer campanha pelo peemedebista e outros quatro aliados.

"No Rio, estamos vivendo a fase do coronelismo. Prefeitos obrigando os funcionários públicos a votar nos candidatos do Cabral", disse Gabeira. Cabral nega relação com a reunião.

Editoria de Arte/Folhapress
 

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