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Dilma minimiza pesquisa e diz que não precisa se 'inquietar'
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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira que a campanha não precisa se "inquietar" com o resultado da pesquisa Datafolha divulgada ontem e que registrou uma queda de cinco pontos percentuais (de 12 para 7 pontos) para os demais adversários somados, com relação ao levantamento anterior, realizado nos dias 13, 14 e 15.
Questionada se as revelações de tráfico de influência e a consequente crise que culminou com a demissão de sua sucessora na Casa Civil, Erenice Guerra, poderiam ter impactado o levantamento, Dilma disse apenas que a queda "é uma coisa dentro da margem de erro. Pesquisa tem dois para mais ou para menos".
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A candidata também insinuou que o levantamento não traz incômodo porque faltam apenas 10 dias para as eleições.
"Essa semana vai ser uma semana cheia de pesquisas idas e vindas, vamos aguardar sobretudo. Está perto, mas a gente não tem que se inquietar daqui pra frente e continuar trabalhando sabendo que o nosso país mudou e eu represento essa mudança. Eu tenho certeza que isso vai ser reconhecido no dia 3 de outubro", afirmou.
De acordo com o Datafolha, a petista agora aparece com 49% (tinha 51% há uma semana), contra 42% de todos os outros postulantes (que apareciam com 39%). José Serra (PSDB) está em segundo, com 28% (tinha 27% na semana passada), enquanto Marina Silva (PV) oscilou positivamente dois pontos percentuais e passou de 11% para 13%.
É o primeiro levantamento do instituto após o escândalo na Casa Civil. No Datafolha, 52% dos entrevistados disseram ter tomado conhecimento do caso, mas apenas 13% julgam-se bem informados sobre o episódio.
VÍDEOS
A candidata ainda comentou os vídeos que teriam sido divulgados pelo PSDB com ataques diretos a ela e também aos chamados radicais do PT. Dilma disse que não vai baixar o nível de sua campanha. Os advogados do partido estudam entrar na Justiça para impedir a exibição das peças. Em uma delas, petistas são comparados a cachorros.
"Vamos continuar mantendo o alto nível da nossa campanha. Entrar com qualquer medida judicial não significa baixar o nível, mas se defender. Não iremos, em nenhuma circunstância, baixar o nível nessa campanha. Eu falo isso com absoluta convicção de que quem baixa o nível, quem utiliza de expedientes nem o Brasil nem a historia perdoa."
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