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TSE diz que 191 cidades terão reforço policial na eleição
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FELIPE LUCHETE
DE SÃO PAULO
Depois que um prefeito e outros políticos morreram na cidade alagoana de Roteiro, em 2006, paira um "clima de animosidade no município", segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado.
O município é um dos 191 do país que terão reforço federal na segurança para as eleições do próximo domingo. Esse é o número levantado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até hoje.
As regiões Norte e Nordeste lideram os pedidos aprovados pelo tribunal. Só Dourados (MS), no Centro-Oeste, está fora da área.
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Dos nove Estados brasileiros com ajuda prevista até agora, o Pará lidera, com 106 municípios.
Amazonas e Rio Grande do Norte vêm em seguida, com número bem distante: 20 cidades em cada Estado.
A presença das Forças Armadas tem o objetivo de garantir a ordem e ajudar na logística, como manter a segurança das urnas.
Os motivos para pedir o auxílio são distintos. Em algumas cidades, o problema apontado é a falta de efetivo policial. Coari (AM), por exemplo, tem 30 policiais para 80 mil habitantes, conforme o TSE.
A disputa política fora das urnas também causa receio, como em Roteiro. No Maranhão, três cidades tiveram atos de violência após a divulgação dos resultados nas eleições municipais de 2008.
Manaus (AM), a única capital, fez o pedido após uma coligação dizer que policiais haviam sido "rígidos" com seus militantes e cabos eleitorais.
Cidades com aldeias indígenas ou problemas de infraestrutura também contam com a ajuda.
O envio de força federal está previsto no Código Eleitoral. O TRE de cada Estado encaminha o pedido ao TSE, que determina se há a necessidade do reforço.
O TSE encaminha então as cidades aprovadas ao Ministério da Defesa, que avalia se é viável atender a todas.
O Ministério não tinha até hoje à tarde balanço do número de homens que devem atuar no próximo dia 3.
Nas eleições de 2008, foram enviadas tropas a 479 municípios, segundo o TSE. Até domingo, outras cidades terão o pedido analisado.
Mesmo com a atuação federal, às vésperas das eleições só pode ser feita prisão em flagrante, como determina a lei.
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