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04/10/2010 - 21h45

PT gaúcho tentar levar senadora eleita para a campanha de Dilma

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MARTIN FERNANDEZ
ENVIADO A PORTO ALEGRE
GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE

O PT do Rio Grande do Sul já trabalha para atrair a senadora eleita Ana Amélia Lemos (PP) para a campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

Ana Amélia, 65, recebeu 3,4 milhões de votos no Estado. Foi a única candidata ao Senado numa chapa que apoiava José Serra para presidente e Yeda Crusius para o governo --ambos do PSDB.

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Essa ligação foi quase invisível no primeiro turno. Ana Amélia nunca pediu voto ostensivamente para Serra e Yeda. "Minha campanha ficou individualizada. Foi uma opção estrategicamente e politicamente boa", diz a eleita.

O governador eleito Tarso Genro ligou hoje para ela, pedindo que trabalhe por Dilma. "Ainda é muito cedo para afirmar que vou apoiar um ou outro", desconversou Ana Amélia. "Vou esperar o partido, mas terei posição de independência."

Celso Bernardi, vice-presidente do PP gaúcho, afirmou que a legenda tende a apoiar Serra no segundo turno, "como fizemos no primeiro".

Ana Amélia afirmou que a decisão de participar da chapa de Serra e Yeda no segundo turno "foi do partido" e não dela.

A senadora eleita afirmou ainda não ter sida procurada por ninguém da campanha de Serra ou de Yeda.

Além do PP, Tarso já sinalizou aproximação com o PDT e o PTB para sua futura base na Assembleia.

Ana Amélia Lemos trabalhou por 33 anos no Grupo RBS (retransmissora da Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina). Era comentarista de política e economia, além de diretora da empresa em Brasília.

Demitiu-se em março para participar de sua primeira campanha. "Tive convite de seis partidos e me sentiria bem em qualquer um", contou. "Mas me identifico com algumas lideranças do PP gaúcho."

 

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