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'Onda verde' de Marina não ajudou eleger candidatos ao governo do PV
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FILIPE MOTTA
DE SÃO PAULO
A "onda verde" de Marina Silva na eleição presidencial não foi suficiente para alavancar o desempenho das 11 candidaturas do PV a governador pelo país.
No total, elas conseguiram pouco mais de 3,5 milhões de votos. Isso é o equivalente a 18% dos 19,6 milhões de eleitores de Marina.
Considerando-se esses dez Estados e o DF, os verdes tiveram uma média de 4,24% dos votos válidos para governador pelo Brasil.
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No entanto, o valor é inflado pelos 20% (1,6 milhão de votos) obtidos por Fernando Gabeira no Rio de Janeiro --valor bem aquém das pretensões de vitória que o partido possuía nesse Estado.
Alguns candidatos, como Eduardo Brandão (DF), com 5,6% dos votos, Luiz Carlos Bassuma (BA) e Fábio Feldmann (SP), com 4%, chegaram a surpreender, já que as pesquisas os colocavam com 1% das intenções de voto. Seis verdes, porém, mal atingiram 3% nas urnas.
Ainda que Marina tenha aparecido nos programas de TV pedindo votos para os seus correligionários, a presença dela não foi suficiente para impulsionar as candidaturas locais.
Mesmo nas capitais onde a acriana venceu as eleições --Belo Horizonte e Brasília-- não houve correspondência entre o voto que ela recebeu ao de seu candidato.
O PV atribui o mau desempenho ao tempo escasso no horário eleitoral e à falta de dinheiro para as campanhas.
No entanto, há sobretudo a avaliação de que o partido é pouco conhecido entre os eleitores. Isso, dizem, se deve principalmente ao fato de ter lançado poucos candidatos nos últimos 12 anos, privilegiando políticas de alianças. Em 2006, eram apenas três candidatos a governos.
"O PV era uma legenda que se acoplava a outros partidos. Ele tem deixado de ser legenda para se tornar partido, ter uma cara", diz o ex-candidato ao governo de Minas, o deputado federal Zé Fernando Aparecido, que teve 2,3% dos votos no Estado.
Em Estados como Pernambuco, Bahia e Minas, o PV nunca havia lançado candidatos ao governo.
O levantamento não considerou a candidatura cassada de Rogério Novaes, em Santa Catarina, que ainda aguarda recurso na Justiça.
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