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08/10/2010 - 21h08

Na TV, Dilma e Serra apostam em aliados eleitos no primeiro turno

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DE SÃO PAULO

Entre os destaques do horário eleitoral exibido na noite desta sexta-feira, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) apostaram em depoimentos de aliados eleitos no primeiro turno.

A petista trouxe falas dos governadores eleitos como Eduardo Campos (PSB-PE), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Renato Casagrande (PSB-ES) e Tarso Genro (PT-RS) e de senadores eleitos como Marta Suplicy (PT-SP), Roberto Requião (PMDB-PR) e Marcelo Crivella (PRB-RJ).

"[Esse apoio] vai ser fundamental para continuar todos os benefícios que o governo do presidente Lula criou", disse Dilma.

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A propaganda também traz números da bancada governista eleita para a Câmara dos Deputados e Senado.

"Sua coligação elegeu o maior número de governadores, senadores e deputados", afirma a peça.

Já Serra traz os governadores eleitos Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Beto Richa (PSDB-PR), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Raimundo Colombo (DEM-SC) e o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG).

"Serra vai fazer um governo de união nacional", afirma o locutor. A peça ainda informa que a coligação do tucano elegeu governadores em oito Estados "onde vivem 80 milhões de brasileiros".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é citado no momento em que linha do tempo coloca Serra como sucessor natural da Presidência. Para a propaganda, enquanto FHC foi o presidente que estabilizou a economia e criou os programas sociais, Lula foi o presidente da continuidade.

O programa ainda relaciona a imagem de Dilma com a do ex-presidente Fernando Collor. Ao mostrar a foto de Collor, a propaganda insinuou que o país foi mal quando o Brasil elegeu um presidente que ninguém conhecia.

A maior parte dos 20 minutos de propaganda foi uma repetição das peças exibidas no horário da tarde.

Dilma, por exemplo, inicia sua fala agradecendo a Deus --buscando mostrar que não está disposta a abraçar causas que contrariam o eleitorado religioso-- pelos votos que recebeu. Apesar de não mencionar a palavra aborto, a candidata afirma que faz "uma campanha em defesa da vida".

A petista também afirma que está "sofrendo na pele uma das campanhas mais caluniosas", em referência aos ataques que recebe há algumas semanas pela internet que colocam em dúvida sua posição de "boa cristã" e uma suposta disposição da candidata de relaxar com a questão do aborto, assunto que faz o eleitorado religioso passar mal.

Serra inicia com um discurso no qual "congratula" Marina Silva (PV) pela votação, de olho no apoio da candidata que obteve 19% dos votos no primeiro turno. Ainda na tentativa de agradar Marina para receber seu apoio, Serra coloca em seu discurso "o respeito à vida e ao meio ambiente".

Ao falar sobre sua biografia, o programa do candidato ataca Dilma diretamente. Ao final de cada frase que ressalta o mérito de Serra surge o comentário "diferente do PT da Dilma".

Editoria de Arte/Folhapress
 

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