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14/10/2010 - 21h50

Sem estrutura, PSDB pede 'voluntariado' no Rio

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ITALO NOGUEIRA
DO RIO

Com as máquinas do governador e da maioria dos prefeitos do Rio, terceiro maior colégio eleitoral do país, em favor de Dilma Rousseff (PT), dirigentes tucanos pediram "voluntariado" dos deputados e vereadores do PSDB e partidos aliados em apoio ao candidato José Serra.

Em reunião do PSDB-RJ nesta quinta-feira, dirigentes pediram que políticos façam campanha em suas áreas para alavancar a candidatura tucana.

"Essa é uma das eleições mais difíceis no nosso Estado, porque todas as máquinas estão fortemente unidas para nos derrotar", disse o deputado estadual reeleito Luiz Paulo Corrêa da Rocha.

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O mesmo fora pedido na quarta-feira, em encontro promovido por Indio da Costa (DEM), candidato a vice. Ele instou aliados a fazerem no sábado caminhadas em diversos pontos do Rio para criar o que chamam de "onda de apoio" a Serra.

"A mobilização do PSDB existe. Se ela é maior ou menor não importa. Devemos nos orgulhar dela", disse o deputado federal reeleito Otávio Leite.

Serra possui pouca estrutura de campanha no Rio. A principal é de José Camilo Zito, prefeito de Duque de Caxias, terceiro maior eleitorado do Rio (590 mil). Os demais prefeitos que o apoiam são de cidades com menos de 130 mil eleitores.

O tucano enfrenta no Estado a máquina do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), reeleito com votação recorde, disponibilizada para Dilma no segundo turno.

Serra teve baixo desempenho no Rio no primeiro turno, com apenas 22,5% dos votos válidos _contra 32,6% no país. Quer atrair a maioria dos 31,5% dos votos dados a Marina Silva no Estado. Dilma obteve 43,8%.

O PSDB luta ainda com a escassez de material.

"No primeiro turno faltou material. No segundo, não temos para desperdiçar, mas o suficiente para nos levar à vitória", disse o vice.

Os tucanos repisaram o que consideram argumentos para convencer o eleitorado. Citaram a defesa da descriminalização do aborto feito por Dilma no passado _ela hoje diz ser contra a mudança na legislação. O tema, dizem, pode ajudar a atrair "as classes populares".

"Vamos mostrar que ela [Dilma] é a favor do aborto. Agora muda de opinião para não ficar contra a classe popular nem contra os evangélicos. Ela é uma farsante", afirmou a deputada estadual eleita Lucinha.

Outro argumento, usado nos panfletos, é a presença de Indio, deputado pelo Rio, na chapa tucana.

 

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