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Justiça Eleitoral gastou R$ 10,3 milhões com 2º turno
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DE SÃO PAULO
O segundo turno das eleições geraram um gasto extra de R$ 10,3 milhões para a Justiça Eleitoral. No total, estas eleições estão estimadas em R$ 490 milhões, valor inferior aos R$ 549 milhões estipulado no orçamento.
Apesar disso, os gastos das Eleições 2010 poderão ser menores que os R$ 490 milhões estimados. Isso porque a estimativa é feita com base nos pedidos dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) para suprir as necessidades de cada Estado. No entanto, os valores que não forem comprovadamente utilizados terão de retornar ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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As despesas com a preparação para a votação de 135,8 milhões de eleitores no primeiro turno foram previstas em R$ 480 milhões, o que equivale a uma média de R$ 3,56 por eleitor. Com o segundo turno, essa média passou para R$ 3,60.
A previsão de gastos de R$ 480 milhões, do primeiro turno, já incluía as despesas com alimentação de 2,1 milhões de mesários. Cada um recebeu R$ 20,00 no primeiro turno e receberá a mesma quantia neste domingo, totalizando cerca de R$ 80 milhões.
Nas últimas quatro semanas, dez TREs receberam ampliação no orçamento para preparar o recebimento do voto: São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte, Maranhão, Tocantins, Pará, Amazonas e Acre.
Os maiores valores foram para os TREs de São Paulo (R$ 3,3 milhões), o maior colégio eleitoral, e do Pará (R$ 2,5 milhões), Estado que tem grandes dimensões e problemas de infra-estrutura.
No Amazonas, R$ 150 mil extras foram necessários para facilitar a instalação de seções eleitorais em comunidades de difícil acesso. A seca intensa provocou baixa recorde no nível dos rios e aumentou as dificuldades de deslocamentos.
Os TREs do Rio Grande do Norte e do Tocantins receberam créditos adicionais para custear despesas com forças policiais.
No primeiro turno, a Justiça Eleitoral gastou R$ 35 milhões com o transporte das urnas até os locais de votação. Os TREs de seis Estados receberam verba extra para transportar as urnas: Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Pará, Amazonas e Acre.
No Maranhão, parte do crédito de mil reais foi destinada à locação de geradores de energia para zonas eleitorais onde a rede elétrica é precária, para eliminar o risco de interrupções na transmissão dos resultados.
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