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Iris Rezende reconhece derrota para Marconi Perillo em Goiás
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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O ex-governador de Goiás Iris Rezende (PMDB) reconheceu neste domingo a derrota para o adversário Marconi Perillo (PSDB), que será eleito pela terceira vez governador do Estado. Com 94,44%% das urnas apuradas, Perillo recebeu até agora 53,12%% dos votos, no total de 1.480.019. Rezende conquistou 46,88%, o equivalente a 1.305.982 de votos - numa das disputas mais acirradas do segundo turno.
Os votos brancos somam 1,49% e os nulos, 5,77%. A abstenção atingiu o índice de 22,06%, provocada em grande parte pelo feriadão de cinco dias decretado no Estado. Desde a última sexta-feira não há expediente nas repartições públicas em decorrência do Dia do Servidor Público.
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Em entrevista em Goiânia, Rezende disse que recebe o resultado "com alma lavada" porque cumpriu a missão de "representar os interesses do povo".
"Claro que lá no fundo não estou tão satisfeito, mas vou para cada absolutamente tranquilo. Vou dormir como um anjo. Cada dia é um novo dia, uma disputa pode implicar em vitória ou derrota."
Perillo vai governar o Estado pela terceira vez. Em 1998, o tucano venceu Rezende na disputa pelo governo goiano por 53% a 47%, no segundo turno. Em 2002, o tucano foi reeleito no primeiro turno, derrotando Maguito Vilela (PMDB). Em 2006, impedido de concorrer mais uma vez, Perillo apoiou Alcides Rodrigues (PP), que voltou a derrotar Maguito Vilela.
No primeiro turno, o candidato do PSDB ficou dez pontos percentuais na frente do adversário, que reduziu a diferença no segundo ancorado pela popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ex-governadores do Estado, os candidatos reproduziram regionalmente a estratégia nacional de oposição entre os projetos políticos de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Perillo foi um dos cabos eleitorais mais fiéis do tucano ao longo da campanha, enquanto Iris teve ao seu lado o presidente da República.
Aos 76 anos, Rezende também brigava para governar o Estado pela terceira vez, com o apoio do governador Alcides Rodrigues (PP) e de Vanderlan Cardoso (PR), terceiro colocado no primeiro turno.
Em comum, os dois respondem a denúncias que vão de compra de votos até pagamento de propina. Em agosto, Rezende foi condenado pela Justiça do Estado a multa de R$ 50 mil e teve seus direitos políticos suspensos por três anos por crime de improbidade administrativa. No entanto, sua candidatura não foi afetada.
Perillo, por sua vez, é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pela suspeita de ter recebido propina de frigoríficos para modificar leis com o objetivo de favorecer o setor.
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