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STJ decide que Yeda Crusius responderá por desvio no Detran-RS
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GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE
A pouco mais de um mês de deixar o cargo, a governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) voltará à condição de ré no processo civil sobre o desvio de R$ 44 milhões do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Estado.
O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins, acolheu anteontem recurso da Procuradoria da República contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que havia excluído a tucana da ação de improbidade administrativa. A governadora poderá recorrer.
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Tecnicamente, o ministro considerou que a governadora pode responder ao processo de improbidade administrativa que corre na Justiça Federal de Santa Maria (286 km de Porto Alegre), revertendo a vitória que a defesa de Yeda obtivera no ano passado.
Em 2009, os advogados da tucana conseguiram que o TRF excluísse Yeda da ação alegando que, por ser agente política, ela deveria responder por crime de responsabilidade. O Ministério Público Federal recorreu ao STJ e reverteu a decisão que favorecia a governadora.
Do ponto de vista político, a decisão do STJ reacende o tema da suspeita de corrupção que originou a crise política que atingiu o governo Yeda entre 2008 e 2009, justamente quando a tucana se prepara para entregar o governo a seu arquirrival, o petista Tarso Genro (PT).
"ESQUEÇAM AS MANCHETES"
Em tom de queixa, Yeda comentou a decisão do STJ em seu Twitter hoje de manhã: "Seria apenas cansativo, se não fosse tão triste o evidente viés da criação de escândalos, o que não me pertence. A caravana vai passando. Bom dia".
"Enquanto resolvo barreiras e preconceitos para poder fazer o que é bom para o coletivo (...) vêm novas barreiras para atrapalhar", prosseguiu.
Também falou sobre as notícias veiculadas pela imprensa gaúcha sobre o assunto. "Ao povo que lê jornal: esqueçam das manchetes de capa e olhem a medalha que recebi: Zilda Arns, pelo PPV [Programa de Prevenção à Violência] e seus resultados", disse a tucana.
Em nota, o advogado da governadora, Fábio Medina Osório, informou que pretende recorrer contra a decisão na segunda turma do STJ.
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