Publicidade
Publicidade
Dilma corteja empresário Jorge Gerdau para seu governo
Publicidade
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
A presidente eleita, Dilma Rousseff, está fazendo a corte para levar o empresário Jorge Gerdau para seu governo. Os dois são próximos desde que ela ocupava a Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul.
A petista já fez três sondagens a um dos principais homens da siderurgia brasileira. Primeiro foi para o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), mas o presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau não se entusiasmou com a ideia, conforme interlocutores.
Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Comente reportagens em nossa página no Facebook
Dois outros destinos são agora analisados: a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) e o comando do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido por "Conselhão".
Gerdau já é um dos membros desse fórum de assessoramento do presidente, criado para discutir e formular políticas de desenvolvimento para o país.
No passado, Jorge Gerdau chegou a integrar uma lista de Lula para assumir o MDIC, proposta também recusada por ele por alegar conflito de interesses.
Pessoas ligadas a Dilma o definem como "o ministro de seus sonhos". Na campanha, pelo menos duas vezes em que passou por Porto Alegre, a então candidata se reuniu com ele. Nos discursos, ela também cita com frequência uma frase atribuída a Gerdau: "Meta que se cumpre é meta errada".
Das opções cogitadas por Dilma, a SAE está hoje nas mãos do diplomata Samuel Pinheiro Guimarães, titular que deseja continuar à frente do cargo. Já o "Conselhão" funciona sob a chefia do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
A negativa de Gerdau para o MDIC abriu espaço para que um outro nome despontasse como principal cotado para o cargo: o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT-MG).
Segundo a Folha apurou, Dilma está inclinada a nomeá-lo para a pasta, mas parte do PT resiste à sua indicação.
O eventual desembarque de Gerdau no Executivo traria para ao time alguém renomado fora do mundo político, uma "estrela" alçada para além das negociações partidárias, como muitos na transição gostam de definir.
Em 2002, Lula assumiu a Presidência com três nomes de peso em suas áreas de atuação. Nomeou o cantor Gilberto Gil para Cultura; o empresário Luiz Fernando Furlan (Sadia) para o MDIC e o expoente do agronegócio Roberto Rodrigues para a Agricultura.
Dilma ainda não confirmou nenhum titular com o "perfil celebridade".
Colaboraram ANA FLOR, enviada especial a Brasília, e VALDO CRUZ, de Brasília
+ Notícias em Poder
- Kassab faz críticas ao DEM e diz que sigla não está no rumo certo
- Promovido a desembargador, Fausto De Sanctis deixará caso Satiagraha
- Alencar evolui bem depois de retirar parte do intestino, segundo boletim médico
- Minas deve aprovar 'ficha limpa' para nomeações de Anastasia
- PPS expulsa prefeito que apoiou Dilma e ameaça 'infiéis' da sigla
- Lula diz que Programa de Aquisição de Alimentos será mantido por Dilma
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice