Publicidade
Publicidade
Vannuchi critica 'distorções' na análise do plano de direitos humanos
Publicidade
SIMONE IGLESIAS
DE BRASÍLIA
O ministro Paulo Vanucchi (Direitos Humanos) reclamou de "distorções" e "incorreções" nas análises feitas sobre o PNDH 3 (Plano Nacional de Direitos Humanos), nesta segunda-feira, durante entrega do Prêmio Direitos Humanos 2010, no Palácio do Planalto.
Ao citá-lo como avanço do governo Lula e chamar o plano de "extraordinário", Vanucchi disse que houve dificuldades na sua implementação. "O tema dos direitos humanos de fato ainda está sujeito a muitas incorreções, distorções, que, lamentavelmente, contaminaram até o processo eleitoral. Mas com calma, as dificuldades vão sendo superadas", disse.
O PNDH 3 foi alvo de críticas das Forças Armadas, da Igreja Católica, do agronegócio e das associações de mídia. Com isso, o governo acabou recuando na defesa de projeto de lei para descriminalizar o aborto, na criação de um "ranking" e no acompanhamento editorial dos veículos de comunicação e na proposta de uma legislação proibindo que ruas e prédios públicos tenham nomes de autoridades responsabilizadas por tortura.
O novo texto também suprimiu o veto à ostentação de símbolos religiosos em locais públicos e fez ajustes em outros alvos da pressão da Igreja Católica, mas manteve a defesa da união civil homossexual, da adoção de crianças por casais homo-afetivos e da concessão de direitos trabalhistas e previdenciários para prostitutas.
Em relação ao agronegócio, o texto sucumbiu ao Ministério da Agricultura e à CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), ao deixar de exigir audiência prévia com os envolvidos antes de decisões judiciais, como a reintegração de posse. Também mudou proposta de mediação de conflitos agrários. Em vez de bancar a mediação, remete a decisão a projeto de lei a ser votado pelo Congresso.
Apesar do recuo em vários pontos, Vanucchi disse nesta segunda-feira que "quase metade das ações" do plano estão em andamento.
LEI DA PALMADA
Ao fazer um balanço de sua gestão na Secretaria dos Direitos Humanos, elogiou a aprovação da Lei da Palmada, que proíbe castigos físicos.
Ele reclamou das críticas à lei e sugeriu à deputada Maria do Rosário (PT-RS) que, se o Congresso recuar da lei, que ela se mantenha sob o nome "Lei Isabela Nardoni".
+ Canais
+ Notícias em Poder
- Novo presidente do TCU quer apertar prevenção e evitar 'leite derramado'
- Painel: Aliados relatam que Temer ficou contrariado com nome de Ciro ao governo
- Lula diz que novo ministro da Saúde terá que negociar recursos com Congresso
- Alckmin anuncia hoje Calabi na Fazenda
- TSE liberou um terço dos candidatos 'fichas-sujas'
- Superintendente da PF no RS é cotado para assumir direção-geral do órgão
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice