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27/12/2010 - 10h25

Quadro permanece estável e Alencar não apresentou mais hemorragia, diz hospital

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DE SÃO PAULO

O quadro de saúde do vice-presidente José Alencar permanece estável nesta segunda-feira e o político não apresentou mais hemorragia digestiva. No entanto, ele ainda está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Ontem, o médico Raul Cutait afirmou que Alencar está bem, se alimentando normalmente e não precisou mais realizar hemodiálise nem transfusão de sangue.

O vice foi internado na última quarta-feira, com quadro grave de hemorragia digestiva.

Ricardo Stuckert/PR
Alencar apresenta quadro estável e não apresentou mais hemorragia digestiva
Alencar apresenta quadro estável e não apresentou mais hemorragia digestiva

O ministro Guido Mantega, que visitou Alencar neste domingo, disse que ele está se recuperando muito rapidamente e deve ter condições de ir à posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, no dia 1º de janeiro de 2011.

"Esse é o desejo dele, mas é a opinião de um leigo. Não falei com nenhum médico sobre o assunto."

Os médicos não descartam a ida de Alencar à cerimônia, mas afirmaram que a questão só será avaliada no dia 31.

Mantega afirmou que o vice está bem disposto, muito lúcido, articulando bem as palavras, fazendo piada e conversando sobre assuntos de governo.

Sobre o elogio que Alencar fez pela manutenção de Mantega no governo Dilma, o ministro disse que ficou muito feliz e que recebeu as palavras com "muito gosto, sobretudo vindo de quem veio: um grande empresário, com longa trajetória política e que entende de economia".

Segundo Mantega, Alencar não foi um vice "amorfo como tantos outros". "Ele teve uma papel maior no governo."

Alencar combate um câncer na região do abdome há mais de 15 anos, e já passou por 17 cirurgias.

No último dia 27, foi operado para desobstruir o intestino. A cirurgia durou cinco horas e resultou na extração de dois nódulos e 20 centímetros de seu intestino delgado.

No final do procedimento, ele chegou a sofrer uma arritmia cardíaca, que foi revertida.

 

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