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Com dificuldades da Câmara, prefeito de Salvador muda metade do secretariado
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MATHEUS MAGENTA
DE SALVADOR
O prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), anunciou na segunda-feira a substituição de 6 dos 11 secretários municipais.
Segundo aliados, a medida tem dois objetivos: se aproximar do PP, por estar sem apoio dentro do PMDB, e evitar que a Câmara de Salvador aceite o parecer do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) da Bahia que rejeitou a prestação de contas do município de 2009.
Mas a prefeitura afirma, em nota oficial, que as mudanças têm o objetivo de "dinamizar a administração municipal", promover um ajuste nas contas e preparar a cidade pra Copa de 2014.
"Não cabe aqui responsabilizar ninguém diretamente, mas a prefeitura estava deixando de atender a população em alguns momentos e eu quero os novos secretários completamente alinhados comigo, com o novo momento e com a busca de uma gestão eficiente", afirma o prefeito, na nota.
As mudanças ocorreram nas pastas da Fazenda, Casa Civil, Saúde, Transportes, Serviços Públicos e Ouvidoria-Geral, mas outras devem ser anunciadas em breve.
João Henrique enfrenta atualmente uma crise financeira à frente da prefeitura, com atrasos em pagamentos de fornecedores e terceirizados. Em dezembro passado, ele ainda teve as contas de 2009 rejeitadas pelo TCM-BA.
Segundo o tribunal, a prefeitura aplicou recursos abaixo do obrigatório no setor da educação, contratou empresas sem licitação e pagou altas multas por causa do atraso na quitação de contas.
A prefeitura nega as irregularidades e recorreu da decisão. Caso os vereadores mantenham o julgamento do TCM-BA, o prefeito pode ficar inelegível por oito anos.
Segundos aliados do prefeito, a mudança de secretariado realizada por João Henrique tenta evitar esse revés político e facilitar a aproximação com o PP, liderado no Estado pelo ministro Mário Negromonte (Cidades).
Ex-membro do PDT, João Henrique chegou ao PMDB após se aproximar do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que comanda o diretório baiano. Mas os dois andam afastados atualmente por divergências sobre o rumo da administração municipal.
Na mudança de secretários anunciada ontem, ocorreu a saída de Fábio Mota (Serviços Públicos), o último integrante do primeiro escalão municipal que tinha sido indicado por Geddel.
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