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19/01/2011 - 13h22

Garibaldi admite que relação entre PMDB e PT 'não tem sido fácil'

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MÁRIO SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, admitiu que a relação entre o seu partido, o PMDB, e o PT, principais legendas da base aliada, não tem sido fácil. Contudo, ele afirmou que, apesar das disputas dos dois partidos por cargos de segundo escalão, essas tensões tendem a diminuir com o retorno ao trabalho do Congresso Nacional, em recesso parlamentar até 1º de fevereiro.

"O relacionamento entre PMDB e PT até agora não tem sido muito fácil. Mas eu não acredito que a situação vá se agravar, porque nós temos aí o início do ano legislativo e tudo isso vai colaborar para que a maioria possa ser consolidada nessas Casas do Congresso e eu não acredito que se verifique atritos maiores nesse período. A tendência é realmente amenizar", afirmou Garibaldi.

Ele disse, em cerimônia de posse do novo presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Mauro Hauschild, que a definição do nome para comandar o órgão não foi discutida entre os dois partidos.

"Não foi discutido com o PT, como acredito que outras presidências não tenham sido discutidas com o PMDB, porque na verdade a indicação de um presidente às vezes é meramente técnica, e isso tem acontecido com frequência", afirmou.

"Mas as que recebem um componente político realmente têm sido feitas dessa maneira, sem o cruzamento de informações dos partidos. Cada um indica o seu candidato", completou Garibaldi.

ORÇAMENTO

Questionado sobre os esforços que serão feitos na sua pasta para acertar a redução de despesas do Orçamento, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já afirmou que irá ocorrer em todos os ministérios, Garibaldi afirmou que não há muito a cortar na Previdência.

"Os cortes orçamentários não puderam acontecer ainda porque não aconteceram em ministério nenhum, porque o Orçamento não foi aberto. O que o governo está fazendo agora são cortes no custeio, cortes de cargos e, em relação ao Ministério da Previdência, não tenho muito o que cortar porque é um Ministério bastante enxuto, então está escapando, até agora, dessa fase de cortes. Acredito que os cortes serão mais significativos quando o Orçamento for aberto", disse.

 

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