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BC quer inflação mais perto de 4,5% neste ano
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DA REUTERS, EM BRASÍLIA
O Banco Central pretende agir para trazer a inflação o mais próximo possível da meta de 4,5% neste ano, afirmou uma pessoa do governo após nova piora das expectativas dos analistas para 2011 e 2012, mostrada em relatório divulgado nesta segunda-feira.
"O BC não está conformado com a inflação em 5,6%, não vai ficar parado esperando ela chegar a 4,5% em 2012", afirmou a pessoa, sob condição de anonimato, em referência à trajetória para a inflação projetada pelo BC em seu relatório de Inflação divulgado na semana passada.
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Ainda segundo a fonte, o BC espera que seu índice de commoditites de março já mostre "queda acentuada", sinalizando uma melhora do cenário para os preços. A expectativa é que a partir de maio e junho os índices inflacionários mostrem desaceleração mais significativa, contribuindo para que a inflação acumulada em 12 meses passe a cair mais para o final do ano.
No relatório de inflação de março, divulgado na semana passada, o BC explicitou que só pretende trazer a inflação para o centro da meta em 2012 para evitar danos excessivos à atividade após o choque de preços de commodities verificado no ano passado.
No documento, a autoridade monetária disse esperar que o IPCA, que mede a inflação ao consumidor e é usado como parâmetro para as metas, chegue ao final deste ano em 5,6%. O prognostico leva em conta uma Selic estável.
Ainda segundo a fonte, o BC entende que trazer a inflação para 4,5% este ano levaria o país à "recessão", e não apenas a ter um crescimento menor.
As expectativas do mercado para a inflação voltaram a piorar esta semana, na primeira sondagem Focus divulgada pelo BC após a publicação do relatório de inflação.
A mediana das apostas dos analistas aponta para um IPCA de 6,02% neste ano --ante 6% na semana passada-- e de 5% em 2012 --frente aos 4,91% do prognóstico anterior.
"Já faz tempo que o Focus diverge do BC. E ele [Focus] tem sido mais eficiente para prever a inflação de curto prazo, nos seis meses à frente", lembrou o economista Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do BC.
O IC-Br, índice do BC que mede o comportamento dos preços das commodities, apontou alta de 4,73% em fevereiro contra janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, o aumento foi de 38,82%.
O BC já elevou a Selic em 1% neste ano. Em 12 meses até fevereiro, o IPCA acumula alta de 6,01%.
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