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14/04/2011 - 21h42

Após 10 dias, deputado do castelo deixa estatal de Minas

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RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO

O governo de Minas Gerais informou nesta quinta-feira que o ex-deputado federal Edmar Moreira (PR-MG) deixou a vice-presidência que ocupava em uma estatal do Estado.

Moreira ficou conhecido por um castelo em estilo medieval avaliado em R$ 25 milhões pertencente a seus familiares.

Deputado do castelo ganha vice-presidência em estatal de MG

Leonardo Costa - 05.fev.2009/Folhapress
Edmar Moreira ficou conhecido por um castelo em estilo medieval avaliado em R$ 25 milhões que pertence a familiares
Edmar Moreira ficou conhecido por um castelo em estilo medieval avaliado em R$ 25 milhões que pertence a familiares

A assessoria do governador Antonio Anastasia (PSDB) afirmou não ter informações sobre a razão da saída nem se o ex-deputado pediu para sair ou foi demitido. Moreira não foi encontrado pela reportagem.

Com salário de R$ 11 mil, Moreira ocupava o cargo desde o último dia 4 de abril na MGI (Minas Gerais Participações), empresa de direito privado que tem o governo mineiro como acionista majoritário.

Entre outras funções, a estatal participa de empresas consideradas promissoras para o desenvolvimento estadual e apoia a "política de privatização" mineira.

Moreira trabalhava na Cidade Administrativa, complexo onde despacha Anastasia. Segundo o governo, o ex-deputado foi para o cargo por indicação política do PR, partido que integra a base de apoio do tucano.

O nome dele foi aprovado por unanimidade no fim de março pelo Conselho Administrativo da MGI, colegiado presidido pelo secretário da Fazenda de Minas, Leonardo Colombini. A saída do ex-deputado também deve ser submetida ao conselho, disse o governo.

Sem conseguir ser reeleito no ano passado, Moreira ficou como oitavo suplente. Após Anastasia nomear eleitos como secretários, o deputado do castelo subiu para a quarta suplência.

Em 2009, após assumir a corregedoria da Câmara, Moreira justificou gastos da verba indenizatória com notas de suas próprias empresas. Em meio à polêmica, que incluiu a revelação da posse do castelo em Minas, ele deixou o cargo.

No ano passado, foi absolvido pelo Tribunal de Contas da União da acusação de mau uso de verba.

 

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