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11/07/2011 - 15h46

Conselho vota na 4ª arquivamento de processo contra Bolsonaro

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DE SÃO PAULO

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vai votar em reunião na próxima quarta-feira (13) o arquivamento do processo contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Ele foi acusado de abusar de suas prerrogativas como parlamentar por ter feito declarações preconceituosas contra negros e homossexuais.

No dia 29 de junho, o conselho decidiu, por dez votos a sete, rejeitar a representação contra o deputado, seguindo o parecer de Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

A maioria dos integrantes do colegiado entendeu que Bolsonaro tem o direito de expressar a sua opinião e portanto votou contra o relatório de Sérgio Brito (PSC-BA), que pedia a abertura do processo.

Segundo Lorenzoni, "acima do Código de Ética da Câmara vem a Constituição, que garante aos parlamentares a inviolabilidade, civil e penal, por opiniões, palavras e votos".

A representação contra Bolsonaro diz que ele foi racista ao responder uma pergunta feita pela cantora Preta Gil, durante o programa "CQC", da TV Band, em março passado. Ao ser questionado qual seria a reação dele se seu filho se apaixonasse por uma negra, o parlamentar respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu".

Outro fato citado na representação é a briga entre Bolsonaro e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Após a retirada do projeto que criminaliza a homofobia da pauta de votação, enquanto a relatora da proposta, Marta Suplicy (PT-SP), concedia entrevista à imprensa, Bolsonaro exibiu um panfleto contra a ampliação dos direitos dos homossexuais, o que irritou Marinor, que chegou a bater na mão do deputado.

Marinor tentou impedir que Bolsonaro exibisse o panfleto e o chamou de homofóbico, o que acabou resultando em discussão.

Com Agência Câmara

 

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