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20/07/2011 - 18h09

PR critica demissões e diz que PT também está nos Transportes

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MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Aliado da presidente Dilma Rousseff, o PR está insatisfeito com as demissões "a conta gotas" no Ministério dos Transportes e em órgãos ligados à pasta. O vice-líder do governo, Luciano Castro (PR-RR), disse nesta quarta-feira que esse método faz parecer "que estão querendo expor o partido", além de lembrar que outras legendas, como o PT, também fazem parte do Ministério.

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Segundo Castro, o PR deve se reunir na primeira semana de agosto para fazer um balanço da crise e decidir o que fazer. "Decidir se vamos sentar com o governo, se não vamos sentar mais com o governo. Quem está desarticulado hoje, pode estar articulado amanhã", afirmou o deputado.

Em referência ao diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes), o petista Hideraldo Caron, Castro lembrou que assim como este é um governo de coalizão, no Ministério dos Transportes e no Dnit não é diferente. "Pessoas de outros partidos também participam desses órgãos. Nunca sugerimos a demissão dele, ele é um técnico competente, mas não se trata disso. O Dnit tem uma administração compartilhada", afirmou.

O deputado fez questão de lembrar ainda que é natural que, quando um ministro é substituído, seus assessores mais próximos também sejam, mas, diz ele, todas as decisões de Paulo Sérgio Passos estão passando pela Casa Civil.

Castro também lembrou que o ex-ministro dos Transportes e presidente do PR, Alfredo Nascimento, estava no comando da pasta desde o início do governo Lula. "E em tão pouco tempo [de governo Dilma] desaba o mundo?", perguntou.

O vice-líder admitiu ainda que o partido está constrangido e passa por uma fase difícil. "Se tem mais pessoas que vão ser demitidas, se o governo sabe quem são, por que não fazer isso de uma vez só? Fica o sentimento de que a cada dia querem fazer um fato político. Me parece uma forma de fazer expor o nosso partido e deixar uma situação desconfortável com o governo."

 

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