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'Será um semestre de muitas emoções', diz presidente da Câmara
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MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA
Na volta dos trabalhos do Legislativo após o recesso, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta segunda-feira (1º) que o semestre será de "muitas emoções" no Congresso, tanto por causa dos debates políticos e embates entre base e oposição, quanto por propostas polêmicas a serem votadas.
O presidente da Casa também disse que ministros do governo Dilma Rousseff envolvidos em suspeitas de corrupção devem dar explicações no Congresso, mas ressalvou que isso não pode ser transformado meramente em debates políticos. "Não vejo problema em os ministros virem ao Congresso prestar esclarecimentos, mas também não podemos criar um clima de denuncismo", afirmou.
A oposição deve apresentar nesta semana requerimento de convocação de cinco ministros: Agricultura (Wagner Rossi), Transportes (Paulo Passos), Minas e Energia (Edison Lobão), Desenvolvimento Agrário (Afonso Florence) e Cidades (Mário Negromonte).
A ofensiva acontece tanto no Senado quanto na Câmara. Além disso, o PSDB tenta realizar audiência pública com pessoas que representem os órgãos de fiscalização.
"Não estou dizendo que será um semestre fácil, será um semestre de muitas emoções", afirmou.
Sobre as pautas que podem trazer problemas na Câmara, Maia citou a emenda 29, que regulamenta o dinheiro a ser investido na saúde, e a PEC 300, proposta que cria um piso salarial para policiais de todo o país. O presidente da Câmara ressaltou que nenhum desses pontos deve ser votado em agosto. "Precisamos achar um acordo entre Estados, municípios e governos", disse, referindo-se à emenda 29.
Maia deve fazer reunião de líderes amanhã para decidir sobre a pauta da semana. Ele ressaltou, no entanto, que a ideia é votar o projeto que amplia o teto para as empresas entrarem no Supersimples.
Após reunião com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), apontou como prioridades as medidas de contenção da crise internacional e a política industrial. Esse tema, segundo Marco Maia, deve ser votado no final do semestre. "Temos um contingente de matérias do semestre passado", explicou.
Vaccarezza lembrou que a Câmara terá que analisar nove medidas provisórias. Os petistas participam nesta segunda-feira de um seminário da legenda sobre prioridades dos filiados para o semestre no Legislativo.
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