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Greves e protestos por reajustes salariais se intensificam no RS
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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
Estradas fechadas com barricadas, piquete em órgãos públicos e protestos no palácio de governo.
Historicamente ligado a sindicalistas, o governador Tarso Genro (PT) já enfrenta sua primeira greve no comando do Rio Grande do Sul e vê um aumento da radicalização de diversas categorias que pedem reajustes.
Tarso enfrenta greves e protestos de aliados
Sindicatos reclamam de promessas de campanha não cumpridas. Os servidores da Procergs (estatal de processamento de dados) estão em greve há uma semana.
Policiais da Brigada Militar têm feito bloqueios em rodovias com pneus queimados. Na educação, a principal reivindicação é o pagamento do piso nacional aos professores. O sindicato também ameaça greve.
Servidores do Judiciário e do Ministério Público pararam as atividades até a quarta-feira (31).
O sindicalista que lidera a paralisação na Procergs, Ormar Rosa, diz que a eleição do PT gerou uma expectativa de mudança na "estrutura corroída" do funcionalismo. "Uma série de setores de dentro do Estado está com salários defasados", diz.
O sindicato diz que a paralisação dos técnicos pode comprometer a normalidade do sistema de dados do Estado, como sites públicos. O governo nega e diz que a situação está sob controle devido à baixa adesão.
Diz, ainda, que vai priorizar as negociações com os professores e os policiais.
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