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23/09/2011 - 09h51

FHC pode ser convidado para integrar Comissão da Verdade

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DE SÃO PAULO

Circula no núcleo do governo o relato de que a presidente Dilma Rousseff teria pensado em convidar o tucano Fernando Henrique Cardoso para integrar a Comissão da Verdade, informa o "Painel", editado por Renata Lo Prete e publicado na Folha desta sexta-feira (a íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

No entanto, não houve gesto concreto nesse sentido. De todo modo, pessoas próximas do tucano duvidam de que ele aceitasse.

A Câmara aprovou na quarta-feira (21) o projeto de lei que cria a comissão, grupo governamental que investigará e fará a narrativa oficial das violações aos direitos humanos ocorridos entre 1946 e 1988, inclusive as mortes e torturas praticadas pelo Estado na ditadura militar.

O texto, mudado devido a um acordo costurado até o último momento, ainda precisa passar pelo Senado e, depois, ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

O governo conseguiu colocar em prática seu desejo de votar a matéria às pressas, em regime de urgência urgentíssima, impedindo assim que ele fosse debatido na Casa --o que foi alvo de críticas de setores da esquerda, que discordam do projeto.

A comissão, segundo o texto aprovado, funcionará por dois anos. Seus sete membros serão uma escolha individual de Dilma. Ao final, o grupo vai elaborar um relatório em que detalhará as circunstâncias das violações investigadas.

A expectativa é que, ao poder acessar documentos em qualquer nível de confidencialidade, ela possa indicar as pessoas e órgãos estatais responsáveis pelas mortes, desaparecimentos e torturas, ainda que ela não tenha capacidade de julgá-las.

A versão das vítimas da ditadura já foi extensamente registrada por outras duas comissões federais: Sobre Mortes e Desaparecidos Políticos e da Anistia.

Mas a negociação em torno do projeto não foi tão tranquila como o governo esperava. Inicialmente, o objetivo era que o projeto chegasse ao plenário da Casa sem qualquer discordância.

Leia mais na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

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