Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/10/2011 - 18h46

Manifestação por morte de líder comunitário gera confronto no PA

Publicidade

MATHEUS MAGENTA
DE SÃO PAULO

Um líder comunitário foi morto a tiros na noite desta quinta-feira (6), em uma invasão em Marituba (região metropolitana de Belém). Revoltados com o crime, moradores do local fecharam a BR-316 em protesto por quase duas horas. A manifestação gerou um confronto com a Polícia Militar do Pará.

Segundo informações da PM paraense, dois homens invadiram a casa do pastor e líder comunitário José de Arimatéia da Silva Bastos, 45, por volta das 21h de ontem, o arrastaram para fora do local e deram seis tiros em sua cabeça.

Os dois suspeitos usavam capacete no momento do crime, segundo testemunhas. Foram roubados um computador pessoal e dois celulares. Nenhum suspeito de envolvimento no crime foi preso até o momento.

"O crime deve ter relação com a disputa de terra na região. A invasão está numa área de litígio", afirmou o tenente Martins Júnior, do 21ë Batalhão da PM. Moradores disseram à polícia que o líder já tinha recebido ameaças de morte.

Logo após o crime, moradores da invasão Ana Júlia Carepa (nome da ex-governadora do Pará, entre 2007 e 2010) fecharam a BR-316, na altura do km 19. Segundo a PM, quase 600 famílias vivem no local há três anos.

"A rodovia precisava ser liberada. O confronto ocorreu porque todas as tentativas de negociação se exauriram e os moradores começaram a atirar pedras", disse Júnior. Cerca de 50 policiais militares participaram da operação. Foram usadas balas de borracha e bombas de efeito moral.

A PM afirma que nenhum morador ficou ferido, mas registrou quatro policiais levemente feridos por conta de pedradas. A reportagem não conseguiu localizar nenhum morador para falar sobre o confronto.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página