Brasil não pode aceitar neocolonialismo verde, diz Lula
Governo brasileiro é contra medidas de países europeus que, na sua visão, usam meio ambiente para fins protecionistas
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O presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (22) que o Brasil não pode aceitar o que chamou de "neocolonialismo verde que impõe barreiras comerciais e medidas discriminatórias, sob o pretexto de proteger o meio ambiente".
A fala do presidente ocorreu num fórum empresarial que ocorre no âmbito da cúpula do Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Embora não tenha apontado a quem se referia, o governo brasileiro é tradicionalmente crítico a determinadas políticas adotadas por países europeus que, na visão do Brasil, usam o discurso ambiental para justificar medidas protecionistas.
Lula já havia usado termo "neocolonialismo verde" no início de agosto.
Em seu discurso em Joanesburgo nesta terça, Lula também destacou o potencial brasileiro de gerar energia de fontes renováveis.
"Também daremos prioridade à geração de energia solar, eólica, biomassa, etanol e biodiesel. É enorme o nosso potencial de produção de hidrogênio verde", disse.
Lula tem criticado as exigências da União Europeia para acordo comercial com o Mercosul. Em julho, em Bruxelas, o presidente afirmou que o documento adicional que o bloco europeu entregou em março é agressivo e que "não vai ceder".
O documento europeu prevê sanções econômicas ao Brasil caso o país não cumpra metas ambientais.
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