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Jornalista, foi repórter da Sucursal de Brasília. É mestre em ciência política pela Universidade Columbia (EUA).

Descrição de chapéu Eleições 2018

Partidos ignoram renovação e lançam velhos conhecidos em 23 estados

Fantasma da renovação não assusta siglas, que apostam em atuais e ex-governadores

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Não foi desta vez que o fantasma da renovação assustou os políticos. Em 23 das 27 unidades da federação, governadores ou ex-governadores disputam mais um mandato. No Maranhão, a recordista Roseana Sarney (MDB) quer comandar o estado pela quinta vez.

O quadro deste ano mostra que os caciques locais põem suas fichas em nomes famosos e no poder das máquinas dos governos. Embora a política tradicional esteja em baixa, pode ser mais fácil conquistar votos com os rostos de velhos conhecidos.

A saudade do ex será posta à prova em sete estados, onde haverá embates entre atuais e antigos governadores. No Maranhão, Roseana tenta desbancar Flávio Dino (PC do B). Antonio Anastasia (PSDB) se empenha para voltar a governar Minas contra Fernando Pimentel (PT). Quase 30 anos após deixar o poder em Alagoas, Fernando Collor (PTC) enfrenta Renan Filho (MDB).

Em três estados, ex-governadores disputam o cargo sem a sombra dos atuais mandatários: Anthony Garotinho (PRP), no Rio; Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo; e José Maranhão (MDB), na Paraíba.

Em uma eleição curta, com só 35 dias de propaganda na TV para apresentar ilustres desconhecidos ao público, o recall beneficia os veteranos. Anchieta Júnior (PSDB), por exemplo, lidera em Roraima quatro anos depois de sair do cargo.

Além dele, antigos ou atuais governadores lideram pesquisas em Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará e Tocantins. Até José Ivo Sartori (MDB), cuja popularidade não é das maiores, aparece em primeiro lugar no Rio Grande do Sul.

Pode ser que todos sejam cavalos paraguaios e fiquem pelo caminho quando a campanha engrenar. Mas boa parte dos novos e velhos mandachuvas sai empurrada por grandes siglas, fatias gordas do fundo eleitoral e a força de governos.

Embora a linha de chegada ainda esteja distante, a composição dos páreos não ajuda os azarões. Em muitos estados, a renovação só se dará entre os nomes de sempre.

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