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Coluna editada por Bruno Molinero, repórter de livros e mercado editorial da Ilustrada.

Descrição de chapéu Livros

Cinco livros que chegam às livrarias ainda em janeiro

Mês considerado fraco para lançamentos tem novo livro de Ian McEwan e biografia romanceada de Mussolini

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Historicamente, janeiro não é um mês cheio para o mundo dos livros —as editoras ainda estão voltando do recesso de fim de ano e autores costumam achar que a época não é muito boa para lançamentos, o que faz a oferta de títulos diminuir e só começar a engrenar nos meses seguintes.

Mas há coisas interessantes saindo neste mês, caso do novo romance do britânico Ian McEwan. Para dar as boas-vindas a 2020, a coluna selecionou cinco livros que chegam às livrarias em janeiro.

SONHOS INTRANQUILOS No novo livro de Ian McEwan, "A Barata" (trad. Jorio Dauster, Ed. Companhia das Letras, R$ 39,90, 104 págs.), uma brincadeira com “A Metamorfose”, de Franz Kafka, um inseto se vê transformado em um ser humano —mais do que isso, no primeiro-ministro do Reino Unido, que precisa aprovar uma medida que serve de metáfora ao brexit.

Capa do livro "A Barata", de Ian McEwan - Divulgação

PRÓXIMA FASE Com análises de jogos de diferentes épocas, do “Pong”, de 1972, ao “Pokémon Go”, "Videogame, a Evolução da Arte", livro do jornalista e editor João Varella (Ed. Lote 42, R$ 50, 240 págs.) olha o videogame do ponto de vista da forma, da narrativa e da arte. Na obra, nomes como Hélio Oiticica e Lygia Clark se misturam a consoles, fases e controles.

Capa do livro "Videogame", de João Varella - Divulgação

DUCE "M, o Filho do Século", romance de Antonio Scurati (trad. Marcello Lino, ed. Intrínseca, R$ 79,90, 816 págs.), se mistura ao universo da biografia para narrar a ascensão do fascismo na Itália pela perspectiva de Benito Mussolini. O autor fez um levantamento histórico da vida do ex-ditador e usou técnicas de ficção para criar uma narrativa em primeira pessoa.

Capa do livro "M, o Filho do Século", de Antonio Scurati - Divulgação

POÉTICAS DO BANHEIRO Autor de livros como “A Comédia de Alissia Bloom” e “A Jaca do Cemitério É Mais Doce”, Manoel Herzog lança seu primeiro livro de contos, "Ode ao Bidê e Outros Contos" (ed. Patuá, R$ 40, 250 págs), no qual mistura acidez e humor, como na narrativa que faz “a transposição da obra poética de Alexandre Pires ao idioma de Shakespeare”.

Capa do livro "Ode ao Bidê", de Manoel Herzog - Divulgação

HOLOCAUSTO "Última Parada: Auschwitz" (trad. Mariângela Guimarães, ed. Planeta, R$ 59,90, 240 págs.)
é uma espécie de diário do médico judeu Eddy de Wind, escrito no campo de concentração de Auschwitz. O título dá corpo à celebração de 75 anos da libertação do lugar.

Erramos: o texto foi alterado

Uma versão anterior desse texto afirmava que o escritor Ian McEwan era americano; na realidade, ele é britânico. O texto foi corrigido.

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