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Coronavírus atrapalha lançamentos de novos carros no Brasil

Modelos de grande volume têm produção e vendas interrompidas

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A pandemia do novo coronavírus interrompe a retomada da indústria automotiva nacional. Fábricas paradas e concessionárias fechadas irão derrubar os números de emplacamento no primeiro semestre, que deveriam ser puxados por lançamentos de grande volume.

Dois dos modelos mais aguardados do ano foram apresentados neste mês: o novo Renault Duster e o Chevrolet Tracker. Ambos fazem parte do nicho que mais cresce no país, composto pelos utilitários compactos.

A Chevrolet sonha alto e acredita que seu jipinho urbano tem tudo para ser o líder de vendas de seu segmento. Em 2019, o concorrente mais vendido foi o Jeep Renegade, com 68,7 mil unidades emplacadas.

O Tracker, que era importado do México na geração anterior, agora é produzido na planta da General Motors em São Caetano do Sul (Grande São Paulo). A fábrica permanecerá fechada entre os dias 30 de março e 12 de abril.

A nova geração da Fiat Strada, outra provável campeã de vendas, também terá seu lançamento afetado pelo coronavírus. A picape compacta é montada em Betim (MG).

Para tentar manter a linha de produção em atividade, a Fiat estabeleceu normas de segurança sanitária. Os operários precisavam manter uma distância de dois metros uns dos outros. Mas apesar da medida, foi impossível evitar o fechamento.

A nova Strada deveria chegar às lojas em abril. A versão cabine dupla terá quatro portas e poderá ser equipada com câmbio automático. Versões mais simples manterão o desenho atual, que ainda faz sucesso nas vendas diretas a empresas. Em 2019, 76,2 mil unidades foram emplacadas.

Nova picape Fiat Strada terá versão cabine dupla com quatro portas - Divulgação

Se não fosse a crise causada pelo coronavírus, apenas esses lançamentos de Chevrolet, Fiat e Renault representariam cerca de 15 mil veículos produzidos por mês em três fábricas instaladas no Brasil e divididas entre os estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

Mesmo que tudo passe antes do esperado e haja uma forte retomada no segundo semestre, 2020 tende a ser um ano de queda nas vendas e na produção de automóveis.

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