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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Há um Guedes no mundo de Machado de Assis

Escritor apontava um caminho para conseguir popularidade

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Miguel (“Migalhas”) Matos, estudioso da obra de Machado de Assis, achou um Guedes no mundo do Bruxo. Ele apareceu numa crônica de julho de 1885.

Machado contou que “há trinta anos, ou quase, que o Guedes espreita um trimestre de popularidade, um bimestre, um mestre que fosse, para falar a própria linguagem dele. Ultimamente, lá se contentava com uma semana, um dia, e até uma hora, uma só hora de popularidade, de andar falado por salas e esquinas”.

“Se realmente quer popularidade, abra mão de planos complicados.”

Machado apontava um caminho para que Guedes conseguisse a popularidade: “A gente não tem remédio senão recorrer à única cultura em que não há concorrência de boa vontade, que é plantar batatas.”

Matos trabalha num livro sobre as relações de Machado de Assis com o direito. Lateralmente, cuidará da paternidade do Bentinho de “Dom Casmurro”. Segundo uma fofoca secular, Machado de Assis seria o pai de Mário, filho de Georgiana Cochrane, mulher do romancista José de Alencar.​

INSS fabricou um problema

A humilhação a que o INSS vem submetendo centenas de milhares de pessoas que precisam de perícias médicas para receber os benefícios a que têm direito era pedra cantada.

No ano passado os çábios transferiram os médicos do quadro de funcionários do INSS para um órgão exclusivo, chamado Perícia Médica Federal. Com a mudança, os servidores foram dispensados do registro eletrônico de presença.

Em março, quando a pandemia chegou ao Brasil, o INSS anunciou “novas medidas em função da pandemia do coronavírus no Brasil”.

As coisas ficariam assim:

“A partir de agora, o INSS, em conjunto com a Perícia Médica Federal, dispensará o segurado da necessidade de comparecer em uma agência para a perícia médica presencial. Dessa forma, os segurados que fizerem requerimentos de auxílio-doença e Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoa com deficiência devem enviar o atestado médico pelo Meu INSS, aplicativo ou internet. A medida tem por objetivo assegurar a saúde dos cidadãos, em especial a dos idosos.”

Contem outra, doutores.

Leia mais textos da coluna de Elio Gaspari deste domingo (20)

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