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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Bolsonaro é 1º chefe de Estado a nomear embaixador proibido de deixar o país

Ida de Marcelo Crivella para a África do Sul ainda depende do Supremo

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Quando Joe Biden venceu a eleição americana, Jair Bolsonaro levou mais de um mês para felicitá-lo.

Sua diplomacia acreditava na lorota de Donald Trump, que dizia ter sido roubado. Quatro dias depois da eleição de Pedro Castillo, o capitão disse que “perdemos agora o Peru”, pois a seu juízo “só um milagre” reverterá a derrota de Keiko Fujimori.

Demorou para reconhecer um resultado e apressou-se para admitir o outro. Nomeando Marcelo Crivella para a representação do Brasil na África do Sul, Bolsonaro entra para os anais da diplomacia como o primeiro chefe de Estado a nomear um embaixador que está proibido de deixar o país pela Justiça.

O capitão ganhou uma

Depois de ter sido chamado de Bolsonero pela revista Economist, o capitão ganhou uma, na Inglaterra.

O British Museum abriu a exposição “Nero, O Homem Atrás do Mito”.O imperador romano é dado por doido. Nero teria cantado durante o incêndio de Roma, em julho de 64. Coisa de milicianos da história, pois ele não estava na cidade.

Depois que Nero se matou, Roma foi governada por três generais num só ano. Nasceu assim a expressão “anarquia militar”.

Capa de caderno especial da revista The Economist - Reprodução

Madame Natasha

Madame Natasha chefia uma milícia para defender o idioma, usa carro blindado e veste capacete de escafandro, mais um colete à prova de balas.

Ela concedeu uma bolsa de treinamento ao ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, aquele que usava brochinho de caveira apunhalada. Ele foi à CPI e disse que a terceira fase dos testes de imunizantes era um “cemitério de vacinas”.No dia da fala do coronel, a Covid matou 2.334 pessoas.

​Natasha acredita que ele podia ter dito “arquivo de vacinas”.

O tal de Queiroga

Bolsonaro não improvisa. Ao chamar o “nosso ministro da Saúde” de “um tal de Queiroga”, mostrou-lhe o cabo do punhal.

Juca disse tudo

O repórter Juca Kfouri disse tudo: “Cova America”.

LEIA MAIS TEXTOS DA COLUNA DE ELIO GASPARI DESTE DOMINGO (13)

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