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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Ideia da CPI contra Bolsonaro pode acabar em espetáculo ou vexame

Namora-se a possibilidade de incluir no relatório uma denúncia por genocídio ou seja lá o que for

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Nos bastidores da CPI namora-se a possibilidade de incluir no relatório do senador Renan Calheiros uma denúncia contra Jair Bolsonaro ao Tribunal Internacional de Haia por genocídio ou seja lá o que for.

Se essa ideia prosperar, acabará em espetáculo e vexame.

A ideia de associar Bolsonaro a um genocídio pode ser boa para gritar na rua, mas mistificação e a inépcia nada tem a ver com esse tipo de crime.

No genocídio há um alvo específico: os judeus para os nazistas, os armênios para os turcos, os tutsis para os hutus de Ruanda.

O negacionismo do capitão, como o de Donald Trump nos Estados Unidos, matou indiscriminadamente aliados e adversários.

Basta

O doutor Roberto Dias, ex-sargento da FAB e ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, pode ou não ter pedido o pixuleco de US$ 400 milhões de dólares ao cabo Dominghetti.

É certo, contudo, que ele entrou no serviço público valendo-se do sistema de cotas para afrodescendentes.

O sono do presidente

Saiu nos Estados o livro “King Richard - Nixon and Watergate an American Tragedy”, do jornalista americano Michael Dobbs (nada a ver com o homônimo inglês, autor de “House of Cards”).

É mais uma boa tentativa de contar o escândalo do Watergate, que em 1974 custou a presidência dos Estados Unidos a Richard Nixon.

Ele cuida de um aspecto da ruína do doutor: a insônia. Nixon foi do Valium para o Seconal, noves fora o uísque, quando as coisas pioraram.

Dobbs cita um estudo do psicoterapeuta de Nixon, que cuidou do sono de muitos clientes poderosos. Segundo o médico, neurose todo mundo tem, mas seus clientes padeciam de um tipo de “agressão interna”, fruto de traumas de infância, que os levava a uma obsessiva necessidade de se desafiarem. Daí resultaria uma paixão pelo poder que deveria ser canalizada numa direção positiva. Para isso, o primeiro passo seria pedir ajuda a um psiquiatra.

Novos tempos

De uma víbora que já viu de tudo.

“Antigamente havia alguma conexão entre roubalheira e progresso. Com o Juscelino, construíram Brasília, com o PT avançaram em cima de refinarias e plataformas de exploração de petróleo. Agora, estavam mordendo vacinas.”

​O oligopólio se defende

Tramita no Senado um projeto aprovado em regime de urgência na Câmara mexendo com as concessões de transportes públicos.

De um lado, ele mexe com a concessão de 14 mil linhas concedidas nos últimos anos. Essa abertura veio em nome da liberalização de um mercado que se blindou ao longo das décadas e desagradou as grandes empresas.

De outro, fecha o sistema de transportes ao novo: proibindo a operação de empresas de ônibus fretados por meio de aplicativos como o Buser.

Algo como proibir o Uber no nicho dos ônibus.

Uma coisa nada tem a ver com a outra, mas ambas protegem os interesses dos donos de grandes empresas, e a iniciativa é amparada por parlamentares ligados a elas.

Tudo no escurinho de Brasília.

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