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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

O Campeonato Brasileiro pode acabar neste domingo

Os dois times rubro-negros são favoritos no Maracanã e na Arena da Baixada

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Por mais que clássico seja clássico e vice-versa, como alguém já disse, e ninguém saiba exatamente quem foi, o Fla-Flu deste domingo (20) tem favorito disparado e até a grama do Maracanã sabe de quem se trata.

Empate será zebra, e a vitória tricolor, equivalente a nevar em Copacabana.

O rubro-negro carioca deverá fazer os três pontos, mais preocupado em manter vantagem no Campeonato Brasileiro do que com o Grêmio pelas semifinais da Libertadores três dias depois.

Pelo menos foi o que Jorge Jesus deixou claro ao dizer que isso de poupar jogador não faz parte de sua cultura e que três dias de descanso são suficientes para o time correr no domingo: “Tenho provado isso. Eu não, os jogadores”, disse depois da vitória arrancada a fórceps em Fortaleza.

Jogadores do Palmeiras durante a partida contra o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro - Rahel Patrasso - 06.out.2019/Reuters

Problemão mesmo tem o vice-líder Palmeiras. ​

Jogar na Arena da Baixada contra o Athletico é parada indigesta, como, aliás, o líder Flamengo percebeu, embora tenha vencido.

É pouco provável o triunfo alviverde com o futebol que vem jogando e mostrou novamente contra o lanterna Chapecoense. Não será com chuveirinho, nem sem pontaria, que o Palmeiras ganhará dos campeões da Copa do Brasil.

O rubro-negro paranaense não tem um quilo sobre as costas, está classificado para a Libertadores e seu único compromisso é com a qualidade do jogo, algo que tem cumprido muito bem e com prazer. Prazer de jogar e prazer de mostrar para o deleite de quem vê.

Se a rara leitora e o raro leitor forem desafiados a apostar nos resultados dos dois jogos, não titubeiem: apostem nos dois rubro-negros.

A chance de ganharem é enorme, embora o campeonato vá perder.

Correta a previsão, entraremos na reta final do segundo turno com o campeão muito antecipadamente conhecido, por mais que desde já pareça não haver mais dúvidas.

Porque com 11 pontos à frente do Palmeiras, o Flamengo encomendará as faixas para comemorar seu sétimo título nacional, considerado aí o de 1987, digam o que quiserem os revisionistas.

Sem concessões

Será impossível no Brasil processos de privatização ou de concessão, tenham o nome que tiverem as negociações entre governos e a iniciativa privada, serem acima de suspeitas?

Não é que nem bem anunciada a concessão do Pacaembu começam a pipocar, com respaldo do Ministério Público, denúncias sobre a participação de personagens que não poderiam concorrer, ou por fazerem parte de organismos da prefeitura paulistana, ou por terem sido funcionários da empresa que ganhou a concorrência?

E passando por cima de prazos estipulados pelo Ministério Público!

Pois está nas mãos da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi decidir se tudo correu como deveria ou se há névoas sobre o processo de concessão do complexo esportivo que serve a população paulistana desde 1940.

Desnecessário repetir que estádios esportivos não precisam, necessariamente, ser geridos pelo poder público, mas, diante do que estamos testemunhando acontecer tanto em relação ao Maracanã quanto ao Mineirão, para não falar do Mané Garrincha, das Arenas Pantanal, das Dunas, da Amazônia etc., todo cuidado é pouco.

Primeiro eles mentem sobre a necessidade de construções ou reformas, sempre com dinheiro público. Depois eles entregam a preço de banana.

Ou não pagam, como acontece com a Arena Corinthians.

A memória de Mário Covas merece ser preservada.

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