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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

O Atlético-MG entra folgado na reta final do Campeonato Brasileiro

Só o mais pessimista dos atleticanos para temer a perda do título no Nacional

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"O título se ganha nas últimas oito rodadas e se perde nas oito primeiras", ensinou Pep Guardiola no livro do jornalista Martí Perarnau, "Guardiola Confidencial".

O Atlético Mineiro cumpre a trajetória pensada pelo mestre catalão?

Nas oito primeiras rodadas o Galo nem foi tão bem, ao vencer quatro vezes, perder três e empatar uma partida.

Mas ficou em quinto lugar, apenas cinco pontos atrás do Bragantino, então líder invicto com cinco vitórias e três empates, quer dizer, não se descolou do topo.

De lá para cá, quando faltam sete jogos para os mineiros, ou seja, já em plena fase em que os campeonatos são vencidos segundo o vitorioso treinador de Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City, o Galo perdeu só duas vezes e ganhou 17, com mais quatro empates.

Entre os triunfos, 14 no Mineirão, 13 seguidos, uma única derrota e um empate.

Jogadores do Atlético-MG comemoram vitória sobre Cuiabá pelo Campeonato Brasileiro no Mineirão, em Belo Horizonte, no dia 24 de outubro - Washington Alves/Reuters

A campanha do Atlético revela que se não perdeu o Campeonato Brasileiro nas primeiras oito rodadas talvez nem precise conquistá-lo nas oito últimas, tamanha a regularidade mantida no miolo do torneio, o suficiente para garantir a festa.

Não que possa dispensar a reta final porque, por mais que se finjam de desinteressados, tanto o Palmeiras quanto o Flamengo estão à espreita de um vacilo.

Nada indica que venha a acontecer embora o Galo tenha jogos complicados pela frente, principalmente os fora de casa contra o xará Athletico, na terça-feira (16), e contra o Palmeiras, na outra terça (23).

Enfrentará ainda como visitante o Bahia e o Grêmio, dois desesperados pelo medo do rebaixamento, e receberá Juventude, Fluminense e Bragantino.

Depois do vareio de bola que deu no Corinthians, facilitado pela teimosia do técnico Sylvinho que ainda insistia em desperdiçar Renato Augusto como centroavante, só o mais pessimista dos atleticanos, ou o mais otimista dos flamenguistas ou palmeirenses, para temer a perda do título, ou acreditar que ainda dê para virar.

O atleticano que nasceu em 1971 esfrega as mãos à espera de comemorar a conquista da taça pela primeira vez, a segunda do clube.

Melhor que o apogeu é o caminho para chegar nele como está acontecendo. Assim mesmo, no gerúndio, segundo o melhor dos poetas atleticanos, o jornalista Fred Melo Paiva.

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