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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Descrição de chapéu Libertadores

É possível cravar três brasileiros nas oitavas, mas até seis podem avançar

Que cada um supere os desafios impostos pelos que falam espanhol na América Sul

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Acabou o primeiro turno da fase de grupos da Libertadores.

Dos três favoritos brasileiros, dois cumprem seus papéis, e um, nem tanto. Por ordem alfabética, tratemos do trio.

O Atlético Mineiro é o que nem tanto, embora invicto há 16 jogos no torneio continental, uma marca e tanto.

Empatou com as campanhas do Corinthians em 2012/13 e está a um jogo de se igualar aos recordes do Flamengo (2020/21) e do peruano Sporting Cristal (1962/1969).

Como os três próximos jogos do Galo serão em Belo Horizonte, tudo indica que chegará aos 19 jogos sem derrotas, mas precisa jogar com menos autossuficiência, respeitar mais os adversários, não se achar tão superior para não ser surpreendido como tem sido ao sair na frente e tomar o empate.

O problema do Flamengo 100% é a defesa porque o ataque está novamente afinado com o trio Dom Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique, além de ter de resolver ou a viuvez de Jorge Jesus ou a má vontade com Paulo Souza.

Ainda assim, deve se classificar com os pés nas costas.

Flamengo tem resolver ou a viuvez de Jorge Jesus ou a má vontade com Paulo Souza - Ivan Alvarado - 28.abr.22/Reuters

Tranquilo também está o Palmeiras porque o dinheiro atrai a sorte até no Carnaval.

O bicampeão da Libertadores pegou um grupo que é uma sopa e tem tratado os adversários como deve: goleando. Quatro num, oito noutro, mais três no terceiro, 15 gols em três jogos, sem precisar usar força máxima, poupa um, poupa outro e ainda pega o Juazeirense na Copa do Brasil, segundo jogo em Londrina, porque assim permite a CBF.

Casa Bandida do Futebol que faz nova e elogiável limpeza no entulho velho para renová-lo com mais do mesmo, os mesmos métodos, para gozo de novos apaniguados, parentes do presidente, inclusive.

Já no Carnaval, a Mancha Verde, turbinada com o dinheiro fácil da agiotagem, é também bicampeã paulista, até com atraso e carro alegórico quebrado. Haja fortuna!

Voltemos à Libertadores.

Do pelotão intermediário, com quatro times brasileiros, o Corinthians é o que tem mais pontos, seis, um a mais até que o Galo, embora a vida do quarteto esteja difícil.

Tudo muito embolado nos respectivos grupos, com o Bragantino vivo, o Athletico Paranaense idem e Fortaleza e América na dependência de milagres improváveis.

Inegável que a vitória corintiana sobre um dos piores Boca Juniors dos últimos tempos trouxe alento na luta pela classificação, mas o fato de o Deportivo Cali ter obtido ponto em La Paz quase obriga o alvinegro a vencer fora de casa, ou na Colômbia ou na Bombonera, para garantir a vaga em Itaquera contra os bolivianos do Always Ready.

Vida dura e fortes emoções porque, convenhamos, até agora o futebol apresentado está longe de convencer.

Corinthians tem quase obrigação de vencer fora de casa, na Colômbia ou na Bombonera, para sobreviver - Nelson Almeida - 26.abr.22/AFP

Enfim, dos sete times nacionais, é possível cravar a classificação de três, quase certamente de quatro, cinco são bem possíveis, e até mesmo seis podem conseguir.

Que cada um supere os desafios impostos pelos que falam espanhol na América Sul e os desejos dos secadores em português.

CHAMPIONS LIGUE-SE

Na terça-feira (3), na Espanha, o Liverpool, melhor time do mundo no último mês, deve passar pelo valente Villarreal que já fez história ao eliminar o fabuloso Bayern Munique.

E no dia seguinte mais um jogo para ver ajoelhado, também na Espanha, entre Real Madrid e Manchester City, o segundo melhor time do mundo.

O time de Pep Guardiola é melhor que o de Benzema, mas o clube madridista é muito maior que o inglês.

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