Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.
Quartas da Libertadores prometem 360 graus de emoções
Alvinegros, alviverdes e rubro-negros, preparem-se: vêm aí os primeiros 180°
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Os reservas do Flamengo golearam o Atlético Goianiense, que venceu o Corinthians, que ganhou dos reservas do Flamengo.
De onde se pode concluir… nada!
Porque os reservas do Flamengo passearam no Maracanã lotado, o Corinthians perdeu do Atlético em Goiânia e venceu os rubro-negros cariocas em Itaquera tomada.
Nesta terça-feira (2), o estádio alvinegro voltará a receber a Fiel em peso, e no gramado os donos da casa enfrentarão o Flamengo com o que tem de melhor.
E o que o time da Gávea tem de melhor é tão superior que a Fiel terá de jogar como nunca, ou como sempre tem jogado —a ponto de o Corinthians estar invicto em casa no Campeonato Brasileiro, único mandante sem derrota.
Aliás, a última vez em que o Timão perdeu em Itaquera pelo Brasileiro foi há um ano, no dia 1º de agosto, e exatamente para o Flamengo, por 3 a 1. De lá para cá, foram 22 jogos, 16 vitórias e seis empates. Neste ano, dez vitórias e três empates.
O detalhe está em que o jogo agora será pela Libertadores.
A Libertadores, sabem a rara leitora e o raro leitor, é diferente.
Tanto que, em 2010, o Corinthians, com a melhor campanha no torneio continental, enfrentou o Flamengo, com a pior campanha entre os classificados, pelas oitavas de final, e acabou eliminado no Pacaembu, mesmo ao vencer por 2 a 1, porque derrotado no jogo de ida por 1 a 0, em noite de tempestade no Maracanã.
Em resumo: mais do que no gigante Cássio, a aposta corintiana está em Itaquera, onde alguma coisa acontece para que resultados tão positivos sejam alcançados.
O crítico sensato dirá que simplesmente manter a invencibilidade já será valioso, mas a hora é de ambição, não de sensatez.
Nem mesmo o 4 a 1 do Flamengo sobre os goianos pode significar muito para animar o Corinthians quando enfrentar o Atlético pela Copa do Brasil em desvantagem de 2 a 0.
Porque números, história, tradição, valem muito para contar o passado, quase nada para antecipar o futuro, mesmo que o presente revele o esquadrão carioca repleto de jogadores decisivos, embora cinco pontos atrás do rival na competição nacional.
Entre Palmeiras e Atlético Mineiro a história é outra, porque recente.
Pouco importa o fato de o alviverde ter vencido 39 vezes, perdido 29 e empatado 20 em 88 jogos.
O que estará em disputa nesta quarta-feira (3) é a revanche da semifinal da Libertadores do ano passado, quando Hulk perdeu pênalti no 0 a 0 na casa verde, e o empate por 1 a 1 eliminou, invicto, o Galo no Mineirão.
Então, o Galo era melhor, e hoje o Palmeiras é que é.
A maior aposta mineira está na volta de Cuca, o treinador que deve desculpas à sociedade, e, é claro, no Mineirão.
Só que, além de estar melhor, mais seguro e consistente, o Palmeiras é também o melhor visitante da Libertadores, há 19 jogos invicto, com 14 vitórias. A última derrota fora de casa aconteceu em abril de 2019, para o San Lorenzo.
Dizer que o alviverde é favorito como o Flamengo será exagero, embora pareça claro que o Galo olhe para o Periquito com certa inferioridade.
Enfim, serão só os primeiros 180 minutos de dois jogos que terminarão no Maracanã, no dia 9 de agosto, e na casa verde, um dia depois.
Quem vencer terá semifinais menos difíceis, contra Vélez Sarsfield ou Talleres, no caso de Corinthians e Flamengo, e contra Athletico Paranaense ou Estudiantes, no entre Galo e Verdão.
Haja!
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