Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
O problema da ressaca
Desidratação, alterações endócrinas e metabólicas estão entre as causas do desconforto
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O problema da ressaca é a ausência de medidas preventivas contra o seu surgimento após o consumo de bebida alcoólica.
Bebeu demais, ela sempre aparece provocando grande desconforto algumas horas depois.
Com frequência no dia seguinte surge a dor de cabeça que não passa, náuseas e vômitos, sede, cansaço e sonolência.
Estudos de Jöran Köchling e colaboradores publicados no American Journal of Clinical Nutrition de fevereiro referem que a causa da ressaca não é clara, apesar do interesse despertado por suas consequências desde a introdução deste tipo de bebida há vários séculos.
O pesquisador cita uma longa lista que inclui vários mecanismos como a desidratação, alterações endócrinas e metabólicas, presença de outras substâncias além do álcool, produzidas durante a produção da bebida e que dão cor e aroma ao líquido.
Esses compostos explicariam por que entre bebidas de idêntica concentração alcoólica algumas causam ressacas mais severas.
Köchling cita o caso de Bourbon, com maior concentração de compostos e piores consequências, em relação à vodca.
Lamentavelmente não há remédio para a ressaca, a não ser evitar a bebida. Existem apenas os medicamentos sintomáticos para amenizar o sofrimento.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters