Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
Uma doença desconfortável, mas de baixo risco
Até agora não houve morte associada aos surtos de monkeypox fora da África
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No antigo e conceituado Hospital de Isolamento de São Paulo, à época sob a liderança do médico Emílio Ribas, o atual Instituto de Infectologia Emílio Ribas tratou milhares de doentes de varíola antes de esta doença ser considerada erradicada no Brasil.
Há poucos dias, um paciente de 41 anos procedente da Espanha foi internado na instituição com a suspeita de ser portador da varíola dos macacos.
O diagnóstico, com base no exame clínico, indicava que era a monkeypox, o que foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz nos exames de laboratório.
Sob o nome de monkeypox (varíola dos macacos), a revista Jama, da Associação Médica Americana, atualiza informações sobre a doença, reunidas por Emily Harris.
O vírus da varíola dos macacos foi isolado pela primeira vez em 1958 e até 1970 a doença não foi reconhecida entre humanos.
O primeiro portador desta virose foi uma criança da República Democrática do Congo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A taxa de mortalidade por esta doença é baixa e os doentes são infectados pelos clado (organismos originados de um único ancestral comum), segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos).
Até agora não foi assinalada nenhuma morte associada aos surtos de monkeypox fora da África.
Nos últimos cinco anos foram confirmados oito casos de pessoas que levaram a monkeypox para fora da África a partir da Nigéria, onde ressurgiu em 2017, relata Emily Harris.
No dia 21 de maio, foi confirmada a contaminação de 92 pessoas em 12 países da Europa e América do Norte.
Segundo a OMS, apesar do aumento de casos e transmissão de humano para humano da virose, o risco para a população permanece baixo.
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