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Dólar afasta Papai Noel dos importados

Para compensar, compra internacional depende de preço, produto, frete e confiabilidade do vendedor

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Vale a pena fazer compras em sites internacionais para o Natal? É uma dúvida bem razoável, porque a cotação do dólar frente ao real está absurdamente elevada, em função da política econômica errante e dos reflexos da Covid-19. Depende dos preços, dos produtos desejados, do prazo de entrega, da confiabilidade do site, das garantias e da assistência técnica em caso de produtos eletroeletrônicos.

O primeiro passo é se informar sobre os preços locais, em reais, para os produtos desejados. Feito isso, transforme os valores em dólar, pela cotação atualizada, e acrescente o custo do frete e de outras taxas (informe-se no site).

Até US$ 500 (R$ 2,8 mil) —preço + eventuais taxas de frete e de seguro—, será cobrado imposto simplificado de 60%. De US$ 500 a US$ 3 mil (R$ 16,9 mil), também terá de pagar ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e taxa de despacho aduaneiro.

Se o marketplace tiver representação no Brasil, a segurança da transação será muito maior. Deve-se considerar que o CDC (Código de Defesa do Consumidor) só abrange transação feita no Brasil.

Loja com itens natalinos na 25 de Março, em São Paulo - Ronny Santos - 21.out.2021/Folhapress

No caso da Black Friday, fique atento (a) à desova de produtos que já tenham modelos mais avançados. Por exemplo, em relação a smartphones, há que considerar a chegada da tecnologia 5G. Ou seja, se o aparelho será compatível com esta quinta geração de redes móveis e acesso à banda larga. E se funcionará com a tecnologia de redes móveis no país.

Opções para adquirir itens internacionais são as free shops —lojas em áreas especiais dos aeroportos ou em cidades brasileiras na fronteira com países como Uruguai, Argentina e Paraguai, em que os produtos têm redução ou isenção de taxas. Nestes casos, as vantagens são levar as compras para casa sem custo de frete, nem espera para entrega. Além disso, você vê o produto, sente a fragrância do perfume, experimenta a roupa ou o calçado.

Converse com conhecidos, consulte grupos no Facebook e sites de reclamações para saber se há queixas contra as lojas em que pretenda caçar ofertas.

Um lembrete: não compre produtos contrabandeados, ilegais, nem em feiras estilo ‘roubato’. Não há garantia de qualidade, impostos não são pagos, podem ser originários de roubos, e o dinheiro frequentemente financia uma série de crimes, aumentando a violência e a insegurança de todos.

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