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Coluna editada por Maurício Meireles, repórter da Ilustrada.

Grandes redes de livrarias atrasam pagamentos a editoras

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São Paulo

Depois que o pior da crise parecia ter ficado para trás, o cenário difícil volta. Em uma coincidência rara, tanto a Saraiva quanto a Livraria Cultura passaram a atrasar pagamentos às editoras.

Em algumas editoras, as duas juntas chegam a ser responsáveis por 40% do faturamento. A Cultura já havia tido problemas com atrasos no ano passado, mas voltou a atrasar. Nesta semana, mandou mensagem a editores pedindo mais 5% de desconto na compra dos livros.

A Saraiva, por sua vez, chegou a negociar com um grupo de 32 editoras para adiar pagamentos para julho, mas passou a atrasar mesmo com outras com quem não havia feito a negociação.

Ao cenário já grave, soma-se a entrada em recuperação judicial da Bookpartners, uma das principais distribuidoras do mercado, que também vinha atrasando pagamentos.

Pixinguinha no sax e João da Baiana no pandeiro, em ilustração de Marcello Quintanilha em ‘Todos os Santos’, que chega às livrarias pela Veneta - Divulgação

DEMISSÕES Ao mesmo tempo, demissões passam a acontecer nas editoras. A Intrínseca fez cortes no começo do mês, e diz que eles não têm a ver com os atrasos de pagamentos, mas com uma reestruturação do departamento editorial.

DEMISSÕES 2 Nos últimos, quem também vinha realizando demissões era a Record. A editora não comentou o caso até a conclusão da coluna.

TRILOGIA A Companhia das Letras comprou os direitos de “Vernon Subutex”, da escritora francesa Virginie Despentes, que concorre ao Man Booker International Prize deste ano com o primeiro volume da série.

TRILOGIA 2 O título da série é o mesmo do protagonista, dono de uma loja de discos que faliu com a revolução digital. Ele é perseguido porque tem gravações em vídeo de um músico que morreu de overdose.

DITADORES A HarperCollins Brasil comprou os direitos de “The Infernal Library”, de Daniel Kalder, em que o autor analisa a produção literária de  totalitários.

DITADORES 2 O autor chega a falar da existência de uma “literatura de ditador” e analisa obras como “A Amante do Cardeal”, de Mussolini, além de textos de nomes como Stálin, Hitler e o aiatolá Khomeini.

BUUU! A casa, aliás, publica  “Contos de Assombro”, com 18 narrativas de literatura fantástica e de mistério. Além de clássicos, o volume inclui autores normalmente não associados a esses gêneros, como Virginia Woolf e Turguêniev.

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