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Coluna editada por Maurício Meireles, repórter da Ilustrada.

Crise das livrarias põe consignação na berlinda

Modelo não se sustenta mais como no passado

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A crise das grandes livrarias, Saraiva e Cultura, pode causar uma virada no mercado, com a mudança no modelo de consignação, sistema pelo qual editoras entregam os livros e só recebem depois que forem vendidos, num prazo que pode chegar a 90 dias.

Com a credibilidade das redes abalada pelas dívidas, esse modelo não consegue mais se sustentar como no passado. Editores se articulam desde dezembro para que, no plano de recuperação judicial que a Saraiva vai apresentar à Justiça até o fim do mês, esteja previsto o pagamento antecipado de tudo que for consignado já a partir de janeiro.

Também está na mesa a ideia de que os negócios com livrarias passem a ser feitos parte por meio de venda, parte por meio da consignação, em um sistema misto. Mas, dando certo ou não, a expectativa é de encolhimento do mercado em 2019.

Mais do que precisarem que os editores concordem com suas propostas de 
quitação das dívidas, as duas redes precisam convencê-los de sua capacidade de recuperação a longo prazo. Se os credores não aceitarem os planos, a Justiça decretaria a falência das empresas.

HISTÓRIA A Todavia lança neste mês ‘Jinga de Angola’, de Linda M. Heywood, sobre a rainha Jinga; acima, ilustração da personagem e monarca angolana  - Divulgação


TRADUÇÕES
Abre as portas, em breve, a editora Ponto Edita, criada pelos tradutores Mauricio Tamboni e Luís Fernando Protásio, voltada para autores inéditos no país ou pouco traduzidos. Os títulos de estreia serão “Ida”, de Gertrude Stein, e “Uma Mulher Perdida”, de Willa Cather.

OFICINA
A Ancine aprovou, com um valor de R$ 380 mil, um projeto de documentário sobre O Gráfico Amador, editora artesanal que funcionou  no Recife entre 1954 e 1961 e marcou o design brasileiro. Os fundadores eram Aloísio Magalhães, Orlando da Costa Ferreira, José Laurenio de Melo e Gastão de Holanda. A estreia será no canal Curta.

EXTERIOR
A Dublinense vendeu os direitos de “Correr com Rinocerontes”, de Cristiano Baldi, para a editora Lohvinaŭ, de Belarus. A casa independente bielorrussa é conhecida pela publicação de obras críticas ao ditador Alexander Lukashenko e por ter sofrido perseguição do regime.

SOBRE POESIA
A editora Âyiné prepara um livro sobre o poeta britânico William Wordsworth, tratando não só de suas duas principais obras, “Baladas Líricas” e o poema longo e autobiográfico “O Prelúdio”, mas fazendo também uma introdução ao mundo da poesia britânica do final do século 18. A autora é Sofia Nestrovski.
 

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